Blog da Rede de Inovação no Setor Público

29 de jun. de 2017

A inovação no setor público começa pelas pessoas



Em artigo publicado esta semana no blog do Nesta, Eddie Copeland defende que iniciativas que visam reformas do setor público não devem priorizar apenas a narrativa do governo digital. Se iniciarmos as conversas sobre mudanças no setor público a partir da tecnologia, surgem três consequências negativas: 1) você passa uma mensagem para os políticos/líderes/gestores públicos de que suas experiências não são relevantes e de que os especialistas em tecnologia encontrarão soluções para os seus problemas; 2) a reforma do setor público não pode ser simplesmente delegada ao departamento de TI; e 3) muitas vezes acabamos parando em novas ferramentas digitais para as mesmas velhas maneiras de trabalhar.

Então, por onde devemos começamos a pensar a inovação no setor público? A primeira pergunta deve ser: como você quer trabalhar? Isto é, como fazer uso mais inteligente das pessoas?
A segunda pergunta é: quais dados você precisa para trabalhar dessa maneira?
A terceira questão - a pergunta final - é: que tecnologia você precisa para lhe dar esses dados para que você possa trabalhar dessa maneira?

Também é importante fazer uso mais inteligente das pessoas em termos de geração de novas ideias. Muitas vezes, as pessoas com melhor compreensão dos problemas e das soluções prováveis ​​são as que trabalham no próprio setor público. Muitas vezes é daí que vêm os inovadores!

Resumindo, a inovação no setor público envolve uma combinação de se fazer uso mais inteligente de pessoas, dados e tecnologia. A ordem dos fatores, nesse caso, é importante: as pessoas devem vir primeiro - a tecnologia é o facilitador, e não o condutor do processo. Então, vamos começar a pensar sobre como podemos fazer uso mais inteligente de indivíduos dentro e fora do setor público - aproveitando seu tempo, ideias e produtos para fomentar uma verdadeira inovação no governo.
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