Blog da Rede de Inovação no Setor Público

31 de mar. de 2017

G°n'Papo de Páscoa!


5ª-feira, dia 13, antes da Páscoa, um presente do G°Nova!

 
Venha tomar café da manhã conosco e conversar com Guilherme Lichand, um dos criadores da MGov, plataforma que oferece produtos de comunicação inteligente para engajamento e avaliação, voltados ao desenvolvimento social. Foi reconhecida em 2014 pelo MIT Technology Review como a iniciativa social mais inovadora dentre as lideradas por brasileiros com menos de 35 anos. 

A plataforma cria um canal de comunicação de mão-dupla por onde as informações são enviadas e são coletados dados de interesse para gestores públicos, permitindo avaliar os impactos, monitorar e mobilizar as pessoas. 




13 de abril
Quinta, às 9:30h, na sala Nexus da Enap, 2º andar

Guilherme Lichand  - Diretor-executivo da MGov, doutor em Economia Política e Governo pela Universidade de Harvard e professor da cátedra da UNICEF de Economia do Desenvolvimento e Bem-estar Infantil da Universidade de Zurich.

Nessa conversa aberta, o tema será o uso da tecnologia certa para engajar cidadãos e avaliar impactos de políticas públicas. 

A MGov cria produtos de comunicação inteligente para engajamento e avaliação, voltados ao desenvolvimento social. As informações enviadas vão de acordo com a necessidade do cliente e os dados coletados são de interesse para gestores, permitindo avaliar impacto, monitorar e mobilizar as pessoas.

 

28 de mar. de 2017

Fazendo as perguntas certas!






Com certeza você já ouviu falar no Design Thinking, uma metodologia para o desenvolvimento de projetos inovadores que envolve, dentre outras características: o foco no ser humano, multidisciplinariedade, criatividade, processo estruturado e não linear de construção de ideias, interações voltadas a aprendizados constantes, cocriação de soluções e prototipação.

Dentre as muitas ferramentas que podem ser utilizadas dentro dessa abordagem temos as entrevistas. Pode parecer algo simples à primeira vista, mas uma boa estratégia de entrevista é um processo que envolve organização, planejamento e dedicação. Dá um pouco de trabalho é verdade, mas os resultados compensam! Buscar as informações, criar soluções e prototipar (por que não?) com base nas impressões do público que vai usar o serviço ou produto é uma das formas mais eficazes de atender o seu cliente! #foconousuario #vaipraponta!

Confira aqui dicas super úteis para utilizar entrevistas no seu processo inovador!

22 de mar. de 2017

Novidade no ar: Mais informações sobre inovação no site do Ministério do Planejamento



Vamos espalhar a notícia!
Agora contamos com mais um meio de divulgação sobre a InovaGov e sobre Inovação no Setor Público no site do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Confira aqui os detalhes e aproveite também para navegar no site e conheça iniciativas de modernização da gestão!

20 de mar. de 2017

A inovação pode colaborar para um mundo mais justo?


A resposta é sim.

A Unesco publicou, recentemente, o “Relatório Mundial de Ciências Sociais 2016. O desafio das desigualdades: caminhos para um mundo mais justo”, documento elaborado pelo Conselho Internacional de Ciências Sociais (International Social Science Council – ISSC) e pelo Institute of Development Studies (IDS), sob a orientação de um Conselho Consultivo Científico (Scientific Advisory Council – SAC), formado por renomados estudiosos na área da desigualdade, com diferentes históricos acadêmicos e provenientes de todas as partes do mundo.

O relatório é direcionado a públicos diversos (estudantes, especialistas em desigualdades, gestores de políticas públicas, tomadores de decisão, instituições de pesquisa, sociedade civil, meios de comunicação, etc), e oferece uma revisão atualizada de abordagens e dados, explora algumas das consequências da desigualdade em diferentes níveis, apontando a situação das desigualdades em todo o mundo por meio de insights multidisciplinares de vários países e de todas as regiões mundiais.

Mas, por que falar de desigualdades em 2015? Porque estudos indicam que elas vêm crescendo, principalmente quando tem-se o dado de que quase metade de toda a riqueza das famílias de todo o mundo pertencia a 1% da população mundial, e que as 62 pessoas mais ricas possuíam o mesmo que a metade inferior da humanidade.

No entanto, a publicação defende que as desigualdades não devem ser compreendidas e abordadas somente em relação à renda e à riqueza. Elas interagem através de sete dimensões principais: econômica, política, cultural, ambiental, espacial e relativa ao conhecimento.

Diante desse contexto, a questão da crescente desigualdade e o que se deve fazer a respeito adquire importância nas mentes dos governos, do setor privado, de líderes da sociedade civil e de cidadãos em todo o mundo, principalmente quando se reconhece que reduzir as desigualdades significa estimular transformações no sentido da sustentabilidade, promover o progresso social, reduzir os conflitos e a violência, e desenvolver uma governança inclusiva.

E o que a inovação tem a ver com isso?

O Relatório publicado pela Unesco indica que ação coletiva de cidadãos está abrindo espaços a novas soluções para a desigualdade, as quais podem inspirar inovações de políticas inclusivas e defende que é necessária uma abordagem multidisciplinar para o estudo sobre a desigualdade, com contribuições de uma ampla gama de ciências sociais (tais como economia, ciência política, sociologia, psicologia, antropologia, direito e estudos sobre desenvolvimento), assim como de outras disciplinas e fora da universidade.


Isso significa ir além da quantificação das diferentes dimensões da desigualdade, ou seja, enfatizar métodos qualitativos e participativos, assim como desenvolver combinações inovadoras no campo da pesquisa quantitativa e qualitativa, para se entender por que e como as desigualdades persistem. Conclui-se, por fim, que um mundo mais justo precisa de conhecimento transformador, novos caminhos, novas respostas, que, por sua vez, devem envolver abordagens multidisciplinares e inovadoras sobre os desafios relacionados à redução das desigualdades. 

Acesse o resumo do Relatório em: http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002459/245995POR.pdf



17 de mar. de 2017

Por que experimentar em políticas públicas?


Querendo um bom motivo para se engajar no teste de uma política pública antes de colocá-la na rua?

Inspire-se no caso da Dinamarca!

13 de mar. de 2017

Behavioural insights e políticas públicas





Como um agente da transformação no governo, você certamente já ouviu falar em “behavioural insights” (se não ouviu, não pare de ler, pois esse post também é para você).
Pois bem esses insights derivados das ciências social ou comportamental - incluindo tomada de decisões, ciência cognitiva, neurociência, comportamento organizacional ou de grupos - estão cada vez mais sendo aplicados pelos governos com o objetivo de fazer com que políticas públicas funcionem melhor.

Mas qual a sua real efetividade? E como fica a questão ética quando o governo manipula comportamentos ao aplicar esse tipo de ciência?

Um dos mais novos relatórios publicados pela OCDE discute o uso e o alcance do “behavioural insights” a partir de uma coleção de mais de 100 aplicações em diversos países e setores governamentais, incluindo proteção ao consumidor, educação, energia, meio ambiente, finanças, saúde e segurança, políticas de mercado de trabalho, entrega de serviços públicos, impostos e telecomunicações. Ele sugere meios para garantir que essa abordagem ainda experimental se torne uma ferramenta bem sucedida e sustentável para as políticas públicas. 

Eu já comecei a ler online! Bora?

11 de mar. de 2017

ANAC utiliza o Design Thinking para inovar na criação de normas internas


A Agência Nacional de Aviação realizou em 20 de fevereiro de 2017, a primeira oficina de ideação com Design Thinking no âmbito da iniciativa InovANAC, conjunto de ações para a promoção da cultura da inovação na Agência Reguladora.



Com o desafio "Como podemos repensar a capacitação de servidores em cursos de graduação e pós-graduação na ANAC?", a oficina abordou o projeto de revisão da Instrução Normativa nº 79, que trata de procedimentos e critérios para a capacitação em graduação e pós-graduação no País e autorização de afastamento de servidores em exercício na Agência para pós-graduação stricto sensu, no País e no exterior, e lato sensu, no exterior. A apresentação com as atividades da oficina podem ser acessada por meio deste link

O objetivo do projeto de revisão da IN 79 é criar uma norma mais moderna, menos burocrática e que tenha modalidades de incentivo mais atrativas, procurando estimular os servidores a realizarem cursos de graduação e pós-graduação de interesse da Agência. Com o uso do Design Thinking, os participantes repensaram o desafio inicial e estabeleceram diversos pontos de vista, sempre com a perspectiva centrada nas pessoas. Essa etapa precedeu a fase de ideação e prototipagem, em que os participantes, divididos em grupos, criaram e desenvolveram novas ideias em forma de protótipos.

Nem todas as ideias geradas pelos servidores foram relativas à capacitação em cursos de graduação e pós-graduação. Também surgiram ideias para melhorar a estrutura e o planejamento da capacitação, da gestão por competências e da gestão do conhecimento, de forma a estimular o compartilhamento de conhecimentos. Todas as ideias serão armazenadas, analisadas e encaminhadas de acordo com o assunto. 

Na avaliação final do evento, os servidores destacaram como pontos positivos que a oficina representou a abertura de um canal de comunicação com a Superintendência de Gestão de Pessoas e permitiu a criação e a exposição de várias ideias — além de ter proporcionado a participação de servidores de diversas superintendências, por meio de uma metodologia de inovação.

Após a oficina as ideias criadas estão sendo avaliadas, categorizadas e iteradas para que as ideias viáveis e possíveis sejam incorporadas na revisão do normativo e depois desconstruídas em procedimentos com o objetivo de tornar os processos mais ágeis. Apenas após a conclusão deste trabalho é que será trabalho o texto normativo em si.  Dessa forma, a ideia é assegurar que os servidores - que são os clientes impactados norma - participem mais ativamente do processo, desde o seu início, ao invés de serem apenas consultados após uma minuta já pronta do normativo e também assegurar que a nova norma atenda tanto as necessidades da Agência quanto às expectativas dos servidores.


9 de mar. de 2017

G°n'Papo no YouTube



Todos os que estiveram na conversa com o Chicão, do VivaRio, saíram com a cabeça fervilhando.
Para aqueles que não puderam estar conosco, eis aqui o link para assistir no canal G°Nova do YouTube.

G°n'Papo com o Chicão


Na primeira parte, ele tratou do  futuro que já chegou e vai até o minuto 38. A partir do slide AIME, até o minuto 1:02, vimos como é o uso de inteligência artificial para prever os focos de Aedes aegypti de forma georeferenciada e dar maior eficiência aos métodos de prevenção.

Torcemos para que vocês também sejam contaminados pela inovação!




1 de mar. de 2017

Oficina regada a otimismo e boas ideias - conheça o que a InovaGov fez em fevereiro



O mural quase não suportou a quantidade de desafios que a inovação no setor público encontra. Te parece uma má notícia? Pense novamente: o objetivo do mural foi mapear aqueles problemas que queremos atacar em 2017 - a nossa nova onda de inovação!


Mesmo querendo abraçar o mundo, foram as quatro propostas mais votadas aquelas selecionadas para nossa "rota de surf". A partir daí, cada grupo abraçou um desafio e tentou entendê-lo mais a fundo, com toda a ajuda do design thinking, é claro! 😉


1) Participação social - líder: Conselho de Justiça Federal
O problema: Falta de engajamento social.
Suas raízes: Falta de incentivo à participação e falta de confiança no Estado.
Mudança almejada no longo prazo com a resolução do problema: criar incentivos, qualificação da participação social, maior permeabilidade aos inputs da participação social; continuidade e acompanhamento dos resultados da participação social e meios tecnológicos sustentáveis para a participação.

2) Profissionalização do servidor público - líder: Agência Nacional de Aviação Civil
O problema: Competências insuficientes e/ou inadequadas dos servidores públicos para inovação.
Suas raízes: Inovação não é um valor no serviço público, descontinuidade administrativa – mudança na gestão, aversão ao risco pelos servidores.
Mudança almejada no longo prazo com a resolução do problema: Desenvolvimento de soluções inovadoras para sociedade.



3) Recupera boas práticas – “copy cat” - líder: Conselho de Justiça Federal
O problema: Baixa recuperação de boas práticas entre os órgãos do setor público.
Suas raízes: Vaidade, descontinuidade, síndrome NIH, falta de comunicação, excesso de especialização e estrutura muito verticalizada.
Mudança almejada no longo prazo com a resolução do problema: A trabalhar


4) Fomento à cultura de inovação - líder: Ministério do Turismo
O problema: Falta de cultura de inovação.
Suas raízes: Estabilidade junto a falta de motivação para o servidor inovar, falta de motivação, falta de incentivo e punição pelo erro
Mudança almejada no longo prazo com a resolução do problema: Organização que apresenta respostas mais rápidas para os problemas da sociedade.



E nossos projetos de 2016 ainda têm muitos desafios pela frente também, particularmente na busca de parcerias para sua consolidação!

O Fomento às Finanças Sociais no Brasil, projeto que tem como líder o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, precisa de um grande envolvimento dos órgãos públicos para "fomentar empresas que fazem a diferença" (o próximo passo desse projeto é um workshop em maio/17, voltado à sensibilização de parceiros mapeados na Oficina).

O projeto Design Thinking na Veia tem como líder o Tribunal de Contas da União e quer disseminar a abordagem como forma de integrar o setor público, o setor privado e o terceiro setor para potencializar a prestação de mais e melhores serviços à população brasileira, com resultados e impactos positivos todos.


E você aí sentado? Já escolheu como quer ajudar a transformar essas ideias em projetos realizáveis? Mande-nos um email em inova.setorpublico@gmail.com!


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