Blog da Rede de Inovação no Setor Público

29 de jan. de 2016

Campus Party Brasil discute participação dos geeks no Governo Federal



Evento é o maior do mundo na área de tecnologia e deve receber a visita de mais de 120 mil pessoas 

Há poucos minutos terminou a apresentação do Ministério do Planejamento no Palco Empreendedorismo da Campus Party Brasil #CPBR9 sobre “Geeks*  do Governo”. Luis Felipe Monteiro (@luisfsmonteiro), diretor do INOVA/Departamento de Modernização da Gestão Pública da Secretaria de Gestão, falou sobre o desafio e as oportunidades de inovação no setor público e compartilhou algumas experiências inovadoras já implementadas, como o InovaApps, Inovativa, Startup Brasil e StartupGov, bem como projetos em desenvolvimento, como o  Laboratório de Inovação em Governo e Estratégia de Governança Digital (EGD).

“A Campus Party é um universo próprio, dinâmico e efervescente em críticas, ideias e tecnologia. Os desafios do Brasil são complexos e temos muitas oportunidades de inovação nos serviços públicos. Tenho a certeza que novos geeks passarão a empreender conosco a partir da participação no evento”, disse Luis Felipe minutos antes.

E de fato, durante a rodada de perguntas, houve manifestação do público, em grande parte composto por atuantes em startups, disponibilizando-se para conversar com o governo. “Tô muito feliz em ver essa abertura e quero ajudar o governo”, disse um deles publicamente.


A Campus Party Brasil é o maior evento tecnológico do mundo nas áreas de inovação, ciência, cultura e entretenimento digital. No Brasil, ocorre desde 2008. A nona edição brasileira acontece até o dia 31 de janeiro, em São Paulo. O tema é “Feel the Future”, que tem o intuito de inspirar e preparar o público para os desafios e mudanças dos próximos anos. Serão apresentadas inovações tecnológicas de vanguarda nas áreas de trabalho, economia, empreendedorismo, cidades, sociedade e educação. Durante a Campus Party, cerca de 8 mil participantes ficam hospedados em barracas de acampamento e outras 120 mil pessoas, aproximadamente, visitam o local.

*Geek: gíria da língua inglesa que representa os engajados em tecnologia e eletrônica, que gostam de filmes de ficção científica, fanáticos por jogos eletrônicos e que se destacam, na escola, pelos conhecimentos demonstrados.



26 de jan. de 2016

Metodología para implementar sistemas de gestión de la innovación en el sector público chileno




Segue, "link" para a dissertação de mestrado da sra. Maria Isabel Salinas Aladro, na Universidade do Chile, intitulada "Metodología para implementar sistemas de gestión de la innovación en el sector público chileno".

A dissertação tem por objeto o desenvolvimento de uma metodologia que permita a implementação de um sistema de gestão da inovação no setor público chileno, levando em consideração a análise da literatura disponível sobre gestão da inovação, casos de inovações exitosas e a identificação dos aspectos facilitadores e das barreiras à inovação no setor público.


Link para a dissertação: http://repositorio.uchile.cl/bitstream/handle/2250/111361/cf-salinas_ma.pdf?sequence=1&isAllowed=y

25 de jan. de 2016

"Hacking the MindLab Culture" - MindLab




Segue dica de leitura do Diretor Luis Felipe: o artigo "Hacking the MindLab Culture", de Lars Elmgreen e Jon Günther Andersen, postado em 20 de janeiro de 2016, no blog do MindLab/Dinamarca.

Conforme o artigo, no outono de 2015, os funcionários do MindLab participaram de um projeto em que foram desafiados em seus hábitos e rotinas no local de trabalho, como parte de um experimento sobre colaborações internas e externas e ações processuais, todas elas consideradas importantes elementos da cultura existente no MindLab.

Com o propósito de "hackear" a cultura organizacional do MindLab, foi desenvolvido o "Projeto X", que pretende ser uma nova plataforma experimental, voltada ao desenvolvimento de ações culturalmente transformadoras de compartilhamento de conhecimentos e que possuam um grande potencial de desenvolvimento e de promoção de mudanças organizacionais.


Leia a íntegra do artigo em: http://mindblog.dk/en/hacking-the-mindlab-culture/

22 de jan. de 2016

A história do sexto mito sobre dados abertos e governo aberto




O artigo "A história do sexto mito sobre dados abertos e governo aberto" foi elaborado por Ann-Sofie Hellberg e por Karin Hedström, do Departamento de Informática da Universidade de Örebro/Suécia e foi resultado de uma pesquisa financiada pela Escola de Pesquisa de Assuntos Públicos da Universidade de Örebro e pela Agência Governamental Sueca para Sistemas de Inovação (VINNOVA).

A pesquisa tenta atender à demanda por estudos mais empíricos sobre dados públicos abertos e problematiza o "mito" de interesse público na reutilização de dados públicos abertos.

Conforme o artigo, a relação entre a informação, a participação pública, a transparência e o governo aberto têm como referência a abordagem de Lee et alli (2012) em seu "Modelo de Maturidade do Governo Aberto".

Neste modelo, a transparência é o segundo nível e, para que os governos possam alcançar o mais alto nível de abertura, níveis adicionais devem ser alcançados, como a participação e a colaboração abertas. Consequentemente, os governos devem trabalhar com a implantação de uma agenda em etapas, de nível para nível, sendo que a transparência dos dados é um facilitador para a participação e a colaboração abertas: "à medida que as agências governamentais se deslocam para um nível de maturidade maior, o público estará mais engajado e, assim, maior valor público de um governo aberto é alcançado" (Lee et al., 2012, p. 496).

Entretanto, o trabalho de Janssen et alli (2012) argumenta que "cinco mitos" sobre dados abertos são a base das atuais agendas dos governos abertos e que não só temos de estar cientes deles, mas também precisamos levá-los em consideração. Esses mitos ilustram o que Janssen et al. (2012) definem como uma "visão conceitualmente simplista sobre dados abertos".

O primeiro mito relaciona-se com a ideia de que, se os dados são publicados, eles "Proporcionam benefícios automaticamente". De acordo com o segundo mito: "Todas as informações devem ser divulgadas sem restrições", o que significa que não é dada suficiente consideração sobre como e quais dados devem ser tornados públicos. O terceiro mito é formulado como: "É uma questão de simplesmente publicar dados públicos". Este mito aponta para a necessidade de serviços adicionais, juntamente com os dados abertos para torná-los úteis. O quarto mito refere-se aos usuários de dados abertos: "Cada componente pode fazer uso de dados abertos". Aqui, Janssen et al. (2012) procuram questionar a ideia subjacente de que qualquer pessoa pode fazer uso de dados abertos, independentemente dos recursos, conhecimento ou capacidades. O mito final (quinto) relaciona-se com os benefícios de dados abertos para os governos: "Dados abertos resultarão em um governo aberto". Janssen et al. (2012) argumentam que mais dados não irão necessariamente criar governos que sejam mais transparentes e responsáveis, com decisões mais democráticas ou racionais. Em vez disso, um maior acesso à informação pode ter o efeito oposto por causa da sobrecarga de informação e mais informações podem também resultar em menos compreensão, mais confusão e menor confiança. Esta é, por isso, uma visão contrastante à apresentada na diretriz de governo aberto dos EUA.

As autoras do artigo realizaram uma pesquisa empírica baseada em um estudo de caso levado a cabo em um município sueco (nos anos de 2012 e 2013). Em suas análises e conclusões utilizaram a estrutura proposta por Kendall e Kendall (2012) e foram capazes de acrescentar um sexto mito aos cinco mitos sobre dados abertos de Janssen et al (2012): "O mito do interesse público na reutilização de dados públicos abertos".


Leia a íntegra do artigo em: http://emeraldinsight.com/doi/pdfplus/10.1108/TG-04-2014-0013

21 de jan. de 2016

"Project X: experiments in tomorrow’s government", de Thomas Prehn




Segue dica de leitura do Diretor Luis Felipe: o artigo "Project X: experiments in tomorrow’s government - How to make sure 'more for less' doesn't mean 'worse for less'", de Thomas Prehn, Diretor de Inovação do MindLab / Dinamarca.

O Diretor do Mind-Lab (o mais antigo laboratório de inovação de governo) diz que as idéias em moda, hoje em dia, como o "design thinking", a jornada do usuário e a rápida prototipação de soluções já estão desatualizadas, pois, na sua atual conformação, não conseguem ajudar o Estado a lidar com a crescente pressão das sociedades.

Para Thomas Prehn, os governos correm o risco de ao invés de "fazerem mais, com menos", podem estar "fazendo pior, com menos", sendo que o mais importante é a mudança a ser promovida nas estruturas mentais e na cultura institucional dos servidores públicos de todo o governo.

Leia a íntegra do documento em: http://apolitical.co/experiments-in-tomorrows-government/

20 de jan. de 2016

Autoridade Nacional de Inovação do Governo / Panamá



A "Autoridade Nacional de Inovação Governamental" (AIG) do Panamá foi instituída pela Lei nº 65, de 30 de outubro de 2009.

A AIG é a entidade do Estado panamenho responsável por planejar, coordenar, emitir orientações, supervisionar, colaborar, apoiar e promover a utilização ótima das tecnologias da informação e das comunicações no setor governamental, voltada à modernização da administração pública, bem como por recomendar a adoção de políticas, planos e ações estratégicas nacionais.

Em 2013, a AIG foi ganhadora do "Prêmio Interamericano de Inovação para a Gestão Pública Eficaz", promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA), com a experiência inovadora intitulada "Rede Nacional de Internet, Internet Para Todos", conforme consta do Banco de Experiências Inovadoras da OEA (http://www.oas.org/es/sap/dgpe/innovacion/Banco.asp).

Fonte: http://www.innovacion.gob.pa/

19 de jan. de 2016

Governo Digital - caminhos para a prestação de serviços públicos do futuro




O relatório da Accenture, datado de janeiro de 2014, apresenta um comparativo do desempenho de dez países em relação às ações de governança digital, sendo que o principal patrocinador da pesquisa foram os Emirados Árabes Unidos (EAU)*.
Caso de Sucesso 1: o desenvolvimento de novos serviços digitais da Receita Federal (interação via tecnologia de vídeo e smartphone app "IRS2Go"), que permitem o cumprimento das obrigações fiscais dos cidadãos de forma mais abrangente e eficiente, bem como um melhor tratamento das informações, cruzamento de dados e prevenção de fraudes.
Caso de Sucesso: o projeto "Carteira de Identidade Única" é uma iniciativa que busca proporcionar um documento de identificação única para todos os residentes no país, bem como proporcionar as bases de uma eficiente prestação de serviços aos cidadãos, incluindo as populações marginalizadas.

*Obs.: Abu Dhabi é a capital e Dubai é a cidade mais populosa dos EAU. Conforme publicado no nosso blog, "o ano de 2015 foi escolhido como o "Ano da Inovação" no país e foi divulgado que todas as agências do governo terão um "Diretor Geral de Inovação"".


Conforme o relatório supracitado, a classificação final foi a seguinte:

Categoria "Potencializadores":
1) Cingapura, com 7,4 pontos;
2) Noruega - 7,3 pontos;
3) EAU - 6,7 pontos;

Categoria "Construtores":
4) Coréia do Sul - 6,0 pontos;
5) Arábia Saudita - 5,9 pontos;
6) Estados Unidos - 5,9 pontos;
7) Reino Unido - 5,7 pontos;

Categoria "Cortadores":
8) Índia - 5,4 pontos;
9) Alemanha - 4,7 pontos;
10) Brasil - 4,3 pontos.

A metodologia empregada pela consultoria é própria e complexa, mas pode ser detalhada, conforme a seguir.

O índice geral "Experiência de Atendimento ao Cidadão" possui três componentes:
a) ​Pesquisa de Satisfação dos Cidadãos, com peso de 40%;
b) Maturidade do Serviço, com peso de 10%;
c) Experiência de Prestação de Serviços ao Cidadão, com peso de 50%.

Na "Pesquisa de Satisfação dos Cidadãos" (40%) foram consultadas 5.000 pessoas nos dez países relacionados, sendo que foram aplicados 10 questionamentos, sobre:
1) Qualidade dos serviços públicos (Brasil ficou em último lugar, com 67% de insatisfação);

2) Serviços públicos digitais (Brasil ficou em 9º lugar, com 70% de pouca interação);

3) Importância do governo digital no futuro (Brasil em 7º lugar, com 81% de importância);

4) Comparação entre serviços prestados e demandas dos cidadãos (Brasil com a maior lacuna, de 168,5%);

5) capacidade do governo em enfrentar desafios (Brasil em último lugar nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública, e 7º lugar, na área de Emprego);

6) Envolvimento dos Cidadãos (Brasil em 6º lugar, com 75% dos pesquisados indicando a necessidade de maior participação dos cidadãos na forma como os serviços públicos são planejados e ofertados);

7) Envolvimentos das Empresas (Brasil em 3º lugar, com 66% dos entrevistados indicando a necessidade de maior participação das empresas na forma como os serviços públicos são planejados e ofertados);

8) Uso das Mídias Sociais (Brasil em 2º lugar, com 81% dos entrevistados demonstrando interesse na interação com o governo via mídias sociais);

9) Uso de Dispositivos Móveis (Brasil em 4º lugar, com 81$ dos pesquisados indicando interesse no uso de dispositivos móveis para interagir com os serviços públicos);

10) Uso de Computação em Nuvem (Brasil 4º lugar, com 80% dos entrevistados indicando interesse no uso de computação em nuvem para interagir com os serviços públicos).

No item "Maturidade do Serviço" (10%), o Brasil ficou em último lugar (4,8 pontos), devido ao fato de ainda faltar apoio e consistência aos planos para um governo digital eficiente com investimentos suficientes para construir e promover uma infraestrutura de TIC e que permita o acesso da maioria de sua população.

Em relação ao item "Experiência de Prestação de Serviços ao Cidadão" (50%), onde Brasil ficou em último lugar (com média de 4,3 pontos), foram medidos 5 pilares, com distintas classificações e pesos, conforme a seguir:

1) Interação Centrada no Cidadão (peso 25%): o Brasil ficou em último lugar, com 4,6 pontos;

2) Interação de Serviços entre Governos (peso 25%): o Brasil ficou em último lugar, com 3,6 pontos;

3) Prestação de Serviços Multicanal (peso 25%): o Brasil ficou em último lugar, com 3,6 pontos;

4) Comunicação e Educação Pró-ativas (peso 15%): o Brasil ficou em 9º lugar, com 3,9 pontos;

5) Mídias Sociais (peso 10%): o Brasil ficou em 9º lugar, com 1,0 ponto.

No Capítulo "4 - Progredindo na Jornada Digital" são apresentadas análises que pretendem acelerar a evolução dos diferentes países na sua capacidade de governança digital. As sugestões são meio óbvias, tendo em vista as pontuações identificadas em cada um dos itens e índices supracitados.

No Capítulo "5 - Maturidade Digital - Perfis dos Países" são apresentadas as estratégias e as abordagens digitais adotadas em cada um dos países pesquisados e provê indicativos para a melhoria dos resultados relativos à "Experiência de Prestação de Serviços ao Cidadão​" e à "Pesquisa de Satisfação dos Cidadãos".

No caso do Brasil, são apresentadas as características das estratégias e dos serviços de e-gov ofertados, dando destaque: a) para as questões de padronização na gestão, interoperabilidade e na acessibilidade dos sítios governamentais; b) o uso do Twitter como mídia social para  interação com os cidadãos; c) a transparência no uso dos recursos, com o lançamento do Portal da Transparência do Governo Federal; d) a criação de um Comitê Executivo e 8 Comitês Técnicos para gerir o programa de e-gov; e) um caso de sucesso intitulado "MeuBrasil", funcionalidade do Portal Brasil, onde o cidadão pode customizar os conteúdos, conforme as suas preferências; e f) o caso de sucesso do Ministério da Saúde, onde o usuário pode sintonizar um serviço de "webcast" que divulga as últimas informações sobre saúde e um "microsite" que oferece informações sobre crises em saúde pública.

As recomendações feitas para a melhoria dos serviços públicos digitais, no Brasil, são: 1) Melhorar a compreensão das prioridades dos cidadãos e das comunidades (51%); 2) Melhorar as habilidades dos servidores públicos (33%); e 3) Envolver os cidadãos em como os serviços públicos devem ser ofertados (32%).


Estudos de Casos:

1) pág. 25 : Tecnologias emergentes que auxiliam no combate ao crime (exemplos dos EUA e Espanha);

2) pág. 29 : Abrangente plano de seguridade social de Cingapura, que engloba contribuições para cobrir pensões, empréstimos para casa própria e tratamentos de saúde.



■ Perfis dos Países:


1º lugar - Cingapura:

A estratégia digital de Cingapura é a de "ir em direção a um governo mais colaborativo", que promove a co-criação e melhor interage com seus cidadãos, por intermédio do desenvolvimento de diversas soluções digitais voltadas à melhoria do acesso à informação e aos serviços públicos prestados, bem como ao desenvolvimento de um ambiente de TIC resiliente e seguro que permita o desenvolvimento de soluções acessíveis e rápidas a todas as agências governamentais.
As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: programa "Single Password", onde os cidadãos utilizam uma única senha para acessar os 270 serviços digitais oferecidos pelo governo e que exigem uma segura identificação do usuário (tributação, constituição de empresas, emissão de passaportes etc).

Caso de Sucesso 2: lançamento do portal da Agência Nacional do Meio Ambiente (www.data.gov.sg), onde os cidadãos, as empresas e os diversos órgãos governamentais podem acessar informações referentes à qualidade do ar, saúde pública, condições climáticas, nível dos cursos d'água etc, que permitem a adequada gestão de crises ambientais. Tal iniciativa foi premiada pela Organização Meteorológica Internacional, em função da qualidade dos dados e como centro de produção de informações regional.

Caso de Sucesso 3: desenvolvimento de um portal de "Planejamento de Aposentadorias", onde os cidadãos têm acesso individualizado às suas informações pessoais sobre a sua participação no Fundo de Previdência Central, às projeções de situações futuras, aconselhamento sobre melhorias nas aposentadorias, períodos de saques etc. O serviço oferece atendimento telefônico aos cidadãos iletrados digitalmente e funciona no esquema 24h/7h.


2º lugar - Noruega:

A estratégia de governança eletrônica do governo norueguês baseia-se na digitalização para a melhora dos serviços prestado e da eficiência oeperacional, de modo a alcançar a liderança global em termos de serviços digitais.

O governo da Noruega busca alavancar o desenvolvimento das TIC, de modo a simplificar e melhorar o setor público, conduzir a maiores inovações e criar maior valor para os negócios, a fim de assegurar o desenvolvimento da sustentabilidade e da inclusão da sociedade.

A Agência de Gestão Pública e de Governo Eletrônico promove iniciativas de desenvolvimento de soluções de identificação digital seguras, o lançamento de um novo portal de serviços para os cidadãos, uma solução de comércio eletrônico pan-européia e a criação de uma ambiente amigável de aquisições públicas.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: desenvolvimento do portal de "Registros Públicos Eletrônicos da Noruega", embasado na Lei de Liberdade e Acesso à Informação nacional, onde os cidadãos podem ter livre acesso e de qualidade a todos os atos dos governos federal, estaduais e municipais.

Caso de Sucesso 2: utilização da plataforma digital "Altinn", que permite que cidadãos e empresas realizem suas necessárias transações (de 75% a 100%) com as diversas agências governamentais, com economia de tempo e de papel para os usuários e expressiva redução de custos para o governo.


3º lugar - Emirados Árabes Unidos:

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) adotaram uma estratégia digital de avanços e transformações eletrônicas em todos os serviços de governo, com o lançamento de um programa de e-gov em 2001, cujo início ficou conhecido pela implantação de um cartão eletrônico que permitia o recolhimento de taxas de serviços públicos de forma rápida e ágil.

A estratégia de e-gov estabelecida para o período 2012-2014 busca contribuir para:

1) a "Visão para 2021", em que os EAU serão um dos melhores países do mundo;

2) a execução da "Estratégia Governamental 2011-2013", em que os cidadãos serão colocados em primeiro lugar e o governo será transparente e inovador;

3) a consecução do "Plano Federal de e-gov 2014", onde está previsto o uso intensivo de serviços eletrônicos, uma completa infraestrutura de TIC, o desenvolvimento de um ambiente institucional de e-gov e a adoção de computação em nuvem para o governo federal;

4) o desenvolvimento das TIC, com foco na internet e soluções para telefones móveis e quiosque eletrônicos;

5) o fortalecimento e o monitoramento de um modelo de e-gov baseado na centralidade do cidadão e na eficiência e efetividade dos serviços prestados.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: inauguração de um portal federal sobre veículos, que permite a centralização e controle de todas as operações comerciais, tributárias, de tráfego, de segurança, de seguro, "leasing", de peças automotivas e demais assuntos relacionados.

Caso de Sucesso 2: lançamento do portal "MyGov", que busca fortalecer os esforços do governo em ampliar os canais de comunicação com a sociedade, de modo a melhor identificar suas necessidades e promover a busca pela excelência nos serviços de governo.

Caso de Sucesso 3: criação do "Programa de Excelência de Governo", alinhado com a "Visão para 2021", de modo a promover a padronização e a melhoria da qualidade dos serviços públicos, uma melhoria na experiência dos cidadãos com os centros de atendimento governamentais e uma redução dos custos relacionados.


4º lugar - Coréia do Sul:

As políticas e estratégias de governo eletrônico adotadas pelo governo sul-coreano são citadas como um das "melhores práticas" em todo o mundo, sendo que o país é considerado, atualmente, como o líder mundial na adoção das TIC. O sucesso da Coréia do Sul pode ser entendido como fruto de diversas políticas governamentais, transformações, pelo "feedback" dos cidadãos, pelas experiências de aprendizado, bem como pela expansão massiva dos serviços prestados e pela transparência adotada nos processos administrativos envolvidos.

A visão governamental é a de criação de um governo avançado que promova a participação dos cidadãos, por meio da utilização de dispositivos de móveis e com foco em:

1) uso ativo das TIC;

2) prontas respostas às mudanças sociais;

3) preocupação na solução de problemas ambientais e energéticos.

A Coréia do Sul possui um claro programa de e-gov, com um detalhado plano de implementação, estrutura de governança e avaliação dos resultados.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: o portal "Dream-Wings de Aprendizado Online" foi iniciativa do governo sul-coreano premiada pelo Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas, em 2011, em função dos mais de 300 cursos "online" ofertados, além dos serviços de suporte ao desenvolvimento da carreira, diagnóstico de competências ocupacionais e de empregabilidade. O portal lançou uma versão móvel em 2012 e permite a inserção de "job seekers" no mercado de trabalho.

Caso de Sucesso 2: o "Sistema de Aquisições Online" do governo da Coréia do Sul que integra e consolida os processos de compras governamentais de mais de 45.000 entidades públicas, adota o formato de "pregão eletrônico" e tem propiciado economia de tempo, de papel (estimativa de quase 8 milhões de páginas/ano) e de recursos (estimativa de US$ 8 bilhões/ano).

Caso de Sucesso 3: criação da empresa de arquitetura governamental (GEA) que desenvolveu uma plataforma de integração e gestão dos serviços digitais, onde cidadãos,empresas e agências de governo interagem e permitem a racionalização do uso dos recursos de TIC, por meio do uso de catálogos eletrônicos, autenticação eletrônica e assinaturas digitais. As economias de prazos e de recursos monetários são significativas, sendo que processos empresariais com 75 etapas foram reduzidos para 15 etapas e, entre 2009 e 2011, foram economizados US$ 240 milhões em investimentos em TIC.


5º lugar - Arábia Saudita:

A estratégia do governo saudita para o seu programa de governança eletrônica é a de permitir um efetivo uso dos serviços digitais por intermédio de ações seguras e integradas, de modo a promover um aumento da produtividade e da eficiência dos serviços públicos, melhorar a qualidade e a usabilidade dos serviços digitais, aumentar o retorno dos investimentos e proporcionar acesso a informações de forma rápida e altamente confiável.

Uma agência de gestão da estratégia foi criada para acompanhar a relatar os progressos do Plano de Ação de e-gov para o período 2012-2016, a fim de adquirir uma força de trabalho capacitada; melhorar a experiência dos cidadãos com o serviço público, desenvolver uma cultura de colaboração e inovação, bem como melhorar o desempenho dos órgãos estatais.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: plataforma"Mercado de Trabalho Virtual", desenvolvido pelo Ministério do Trabalho, que mantém um banco de dados de "job seekers" e, ao criar um ecossistema de oferta e demanda de trabalho, aumenta as oportunidades de emprego da população.

Caso de Sucesso 2: solução de "crowdsourcing" e desenvolvimento de um app móvel, promovidos pelo Ministério do Comércio e da Indústria, que permitem que os cidadãos proponham soluções e/ou relatem situações de proteção/violações comerciais, a serem analisadas pelo órgão.

Caso de Sucesso 3: plataforma de "crowdsourcing", desenvolvida pelo Ministério do Trabalho, que recepciona sugestões, críticas e sugestões sobre novos planos de governo na área, de forma confidencial e de forma a unificar visões e objetivos do governo e da população.

Caso de Sucesso 4: lançamento do "Portal de e-gov Nacional", que permite o acesso de cidadãos, empresários e visitantes a todos os 1.400 serviços prestados pelo governo e por suas agências, superando os portais tradicionais ao dar suporte a dados abertos, e-inclusão, e-participação, múltiplos canais de atendimento (incluindo soluções móveis e um "call-center" operando 24h/7d) e servindo como eficiente canal de comunicação do governo sobre notícias e eventos de interesse da população.

Caso de Sucesso 5: o Sistema de Pagamentos Eletrônico, premiado com o "Prêmio de Serviços Públicos das Nações Unidas", em 2009, permite agilidade a cidadãos e empresários no pagamentos de tributos a serem realizados, bem como minimiza fraudes, reduz custos do governo e permite auditorias constantes.


6º lugar - Estados Unidos:

A abordagem e a estratégia digital adotada pelos EUA é a de construção de uma plataforma digital para a prestação de melhores serviços públicos, baseada nos seguintes princípios: centralidade das informações, plataformas compartilhadas, centralidade no cidadão, segurança e privacidade.

Com essa estratégia, o governo norte-americano busca alcançar três objetivos, a saber:

1) permitir que os cidadãos e a crescente força de trabalho móvel tenham acesso a informações e serviços de governo de alta qualidade em qualquer lugar, a qualquer tempo e a partir de qualquer dispositivo;

2) assegurar que o governo possa se adaptar ao novo mundo digital e aproveite as oportunidades para a aquisição e gestão de dispositivos, aplicações e dados, em um ambiente seguro, elegante/inteligente e acessível;

3) destravar a força do governo em disseminar a inovação em todo o seu território e melhorar a qualidade dos serviços prestados.

O governo dos EUA também tem aproximado a sua estratégia digital com a gestão das informações, bem como dos planos de TIC e de governo aberto.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".


Caso de Sucesso 2:  a oferta de informações e serviços governamentais por meio de múltiplos canais, com o lançamento de uma galeria "online" para websites móveis com 140 apps (para ambientes Android e iOS), disponíveis em inglês e em espanhol.


7º lugar - Reino Unido:

A estratégia do Reino Unido Digital tem se baseado no princípio "Digital por Padrão", ou seja, todas as demandas por serviços públicos serão prestadas por intermédio de canais digitais; sem exclusão daqueles que não possam acessá-los.

O programa "Digital by Default" possui um robusto "road map" de implantação e um conjunto de indicadores de desempenho e de acompanhamento das 16 ações empreendidas no âmbito do programa, assim como tem apresentado uma melhora nos índices de qualidade e satisfação do usuário após o uso de um portal único: "GOV.UK".

As oportunidades elencadas pelo governo britânico são a economia de tempo dos cidadãos, assim como a economia dos recursos governamentais (calculada em torno dos US$ 3 bilhões/ano).

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso:  o programa "Tell Us Once", de caráter intergovernamental, permite que os cidadãos registrem nascimentos e óbitos ao governo central e às autoridades locais em uma única interação digital.


8º lugar - Índia:

As estratégias de governança digital da Índia estão baseadas na busca de uma maior centralidade nos cidadãos (desenvolvendo uma cultura de orientação a serviços) e em uma maior transparência das ações de governo.

O Plano de Governança Digital da Índia, formulado em 2006, possui um foco principal em ações de e-banking, de registro de terras e de tributos comerciais

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".



9º lugar - Alemanha:

A estratégia do governo alemão, consolidada no programa "Digital Germany 2015", busca alavancar as TIC, de modo a promover um desenvolvimento econômico sustentável, por meio de ações de:

1) fortalecimento da competitividade econômica, por meio do uso intensivo das TIC em todos os segmentos;

2) expansão da infraestrutura digital e de redes para o enfrentamento de futuros desafios;

3) manutenção dos direitos pessoais dos usuários em todos os canais digitais;

4) incremento da pesquisa e do desenvolvimento do setor de TIC, bem como da utilização dos resultados de pesquisa em produtos e serviços de mercado;

5) fortalecimento da educação e da capacitação no manuseio das novas tecnologias digitais;

6) uso consistente das TIC, de modo a promover a sustentabilidade e a proteção climática, da saúde e da qualidade de vidas dos cidadãos.

O governo alemão acredita que a implantação dessa estratégia de TIC contribuirá para o desenvolvimento de um governo federal eficiente e que irá permitir um desenvolvimento econômico sustentável, com a criação de postos de trabalho e com melhores serviços e resultados para a sociedade em geral. Para tanto, foi criado um sistema de acompanhamento e avaliação do sistema de governo eletrônico (denominado WiBEe) que analisa as iniciativas de e-gov sob os parâmetros de: a) custo e benefício; b) importância estratégica dos projetos; e c) impactos e afeitos dos investimentos digitais realizados.

As recomendações indicadas pela Accenture são resultado dos índices (baixos) obtidos na "Experiência de Atendimento ao Cidadão".

Caso de Sucesso 1: plataforma "Mercado de Trabalho Virtual", desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais, que promove a adequada reinserção de "job seekers" no mercado de trabalho, fundamentada em um sistema interno de apoio aos serviços de emprego, aconselhamento vocacional e a consolidação de vagas de trabalho no mercado.

Caso de Sucesso 2: implantação do portal de "Serviços Eletrônicos do Parlamento" ("Bundestag.de"), com acesso por intermédio de "smartphones" e "tablets", inclusive, onde os cidadãos podem acompanhar todos os procedimentos legislativos em andamento e se engajar nos assuntos governamentais, seja por meio de consultas e análises, bem como do peticionamento eletrônico e da participação em grupos de discussão.

"Start-up governments, or can bureaucracies innovate?", de Rainer Kattel e Erkki Karo




Segue dica de leitura da colega Luanna Roncaratti: o artigo intitulado "Start-up governments, or can bureaucracies innovate?", datado de 04 de janeiro de 2016 e elaborado por Rainer Kattel e Erkki Karo.

O artigo apresenta uma sistematização dos seis tipos de funções de um setor público inovador, desde aquelas voltadas ao desenvolvimento tecnológico, industrial e econômico, até aquelas direcionadas às inovações dos serviços públicos e à inovação organizacional do setor público.

Os autores também disponibilizam diversos "links" para acesso a outros documentos importantes e citados no corpo do artigo; um verdadeiro "hypertext".

Fonte: http://ineteconomics.org/ideas-papers/blog/start-up-governments-or-can-bureaucracies-innovate

18 de jan. de 2016

Seminário "Experiências Inovadoras em Gestão Pública Eficaz e Estratégias de Cooperação Regional" - OEA / 2012




Em 21 de setembro de 2012, a Organização dos Estados Americanos (OEA) promoveu o Seminário "Experiências Inovadoras em Gestão Pública Eficaz e Estratégias de Cooperação Regional".

Nesse evento, que contou com a presença de representantes de 18 Estados Membros da OEA, além de executivos do BID, do CAF e da OCDE, foram realizadas apresentações relativas às experiências de destaque no Canadá, Chile, Colômbia, Equador, México e Jamaica.

Além de ser destacada a importância da Gestão Pública Eficaz, para garantir a governabilidade democrática na região, também foi realçada a necessidade de serem estabelecidos espaços para o intercâmbio de experiências e de aprendizagem que fortaleçam as administrações públicas e a democracia da região.

Dentre as resoluções do Seminário foi definida a criação do "Prêmio Interamericano de Inovação para a Gestão Pública" da OEA, que já foi divulgado em postagens anteriores.



Documento com as apresentações e as conclusões do Seminário:
https://www.oas.org/es/sap/dgpe/docs/mecigep_seminar_e.pdf

15 de jan. de 2016

4 mudanças rumo à TI Bimodal



Conforme artigo publicado no "Blog da MJV - Inovação" (ver "link" ao final da postagem):

"Saber navegar no mar de incertezas e apontar possíveis direções é o papel da nova TI, que assume a característica de um braço de inovação, jogando a empresa para a frente.  Para atingir esse objetivo foi criada a TI Bimodal, conceito que o Gartner Group criou em 2013 e sugere que a TI das empresas atuem de duas formas diferentes.

Veja na imagem acima as características dos modos 1 e 2, ambos necessários para o bom andamento das atividades de uma empresa. Praticando a TI Bimodal, o negócio se capacita a responder bem em situações diversas de trabalho. (...)"

No artigo, a empresa apresenta quais seriam as mudanças que podem aumentar o potencial de inovação e de competitividade das organizações com a implantação da TI Bimodal.

Mudança #1: CULTURAL

Mudança #2: ESTRUTURAL

Mudança #3: METODOLÓGICA

Mudança #4: FERRAMENTAL


Leia a íntegra do artigo em: http://blog.mjv.com.br/4-mudan%C3%A7as-para-tornar-a-sua-ti-bimodal?utm_campaign=Blog&utm_source=hs_email&utm_medium=email&utm_content=24939983&_hsenc=p2ANqtz--fWQNmS3sxKHHxZ3B954PLov-Z58nM5bNLSWYmZgTUXosSSAxRnCkd1bUybuPuC_SKqZyMI6R9YfYf-WLOYB9cyZPhJrEW7_BkqvZnV8rhRZIg6bo&_hsmi=24939983

14 de jan. de 2016

Secretaria de Inovação Governamental de Sinaloa / México




O governo do estado de Sinaloa (um dos 31 estados do México) criou uma "Secretaria de Inovação Governamental", pois, conforme informado, acreditam na participação dos cidadãos como principal indutor das mudança e para a criação dos mecanismos necessários para que possa ser alcançado o consenso no planejamento estadual e de modo a promover melhorias nos serviços prestados à sociedade.

Fonte: http://www.innovaciongubernamental.gob.mx/

Blog da Secretaria de Inovação Governamental: http://innovaciongubernamental.gob.mx/blog/

13 de jan. de 2016

Relatório CGU - Avaliação do Programa do Software Público Brasileiro



Segue dica de leitura do Diretor Luis Felipe: o "Relatório de Avaliação do Programa do Software Público Brasileiro", datado de maio/2015 e elaborado pela Controladoria-Geral da União.

O trabalho realizado tinha como objetivo avaliar o alcance e a efetividade do Programa do Software Público e identificar focos de sobreposição de investimentos em soluções semelhantes nos órgãos do SISP.

A ação de controle justificou-se pela materialidade dos gastos em aquisições e desenvolvimentos de softwares na Administração Pública Federal, que, em 2012 e 2013, atingiram o montante de aproximadamente R$ 2 bilhões.

As Unidades apontaram como necessidades softwares administrativos com as mesmas funcionalidades dos softwares estruturantes do Governo Federal.

Em resposta ao questionamento de necessidades de softwares, as Unidades de TI apontaram diversos softwares ou tipos de softwares que gostariam de dispor. Nessas demandas, as soluções de "Recursos Humanos, Contabilidade/Financeiro e Gerenciamento de Contratos" foram citadas de forma reiterada, como uma necessidade de diversas unidades.

Segue, conjunto de "Constatações" e suas respectivas "Recomendações", conforme constante do referido relatório.

CONSTATAÇÕES:

1) Necessidade de promoção dos serviços oferecidos pelo Portal do Software Público, de forma a maximizar a eficiência dos investimentos em softwares administrativos e evitar gastos redundantes.

2) Dificuldades de utilização dos softwares disponíveis no Portal do Software Público, que comprometem a efetividade do Portal.

3) Portal do Software Público cumpre parcialmente o seu objetivo de consolidar iniciativas de desenvolvimento e/ou aquisição de softwares administrativos, evitando a sobreposição de soluções.

4) Os softwares públicos disponíveis no Portal do SPB não são suficientes para atender as demandas das Unidades de TI do Governo Federal.

5) O Catálogo de Software do SISP encontra-se desatualizado em relação aos softwares desenvolvidos pelas Unidades e há incoerências nas informações referentes às soluções disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro.

RECOMENDAÇÕES:

1) Formalizar um Plano de Ação e Comunicação do Programa de Software Público para 2015-2016 que contenha ações continuadas de divulgação e promoção junto a todos os órgãos do SISP, com o envolvimento da alta direção das Unidades e o incentivo à criação e/ou ao fortalecimento dos Comitês de TI.

2) Encaminhar o projeto de evolução do Portal do Software Público e demais documentos que detalhem: a) Pesquisa de utilização do Portal do Software Público, a ser realizada pela SLTI junto às Unidades de TI dos órgãos do SISP; b) Revisão da Instrução Normativa nº 01/2011; c) Criação de indicadores de monitoramento do processo AvaliaSPB realizado nos softwares disponíveis no PSP, objetivando sua melhoria, a mitigação de erros nas soluções e de ausência de documentações obrigatórias.

3) Incorporar ao projeto de construção do Sistema Estruturante de TIC do Governo Federal, previsto na EGTI 2014-2015, os seguintes processos: a) Mapeamento das iniciativas de desenvolvimento ou de aquisição de sistemas administrativos das Unidades para a manutenção do Portfólio de Softwares do SISP; b) Mapeamento das estruturas de desenvolvimento de software utilizadas pelos órgãos, como linguagem de programação, padrões de desenvolvimento, sistemas gerenciadores de banco de dados, dentre outros; c) Revisão da estrutura de governança de processos de desenvolvimento colaborativo de software no âmbito do SISP.

4) Incorporar ao projeto de construção do Sistema Estruturante de Tecnologia da Informação do Governo Federal, previsto na EGTI 2014-2015, a criação de indicadores de efetividade e mecanismos de monitoramento da utilização dos softwares disponíveis no Portal de Software Público para o atendimento das necessidades das Unidades do SISP.

5) a) Apresentar cronograma de evolução do Catálogo do Software do SISP à CGU; b) Para softwares acessíveis pelo Portal do Software Público, criar um processo automatizado de disponibilização das informações no Catálogo de Software, juntamente com o link para a respectiva comunidade no Portal; c) Criar processo periódico de validação das informações presentes no Catálogo de Software do SISP.

Leia a íntegra do relatório em: http://sistemas2.cgu.gov.br/relats/uploads/6969_%20Relatorio_software%20publico.pdf


← Anterior Proxima  → Página inicial