Blog da Rede de Inovação no Setor Público

24 de fev. de 2017

"Todo mundo" se encontra na ENAP.



Ontem, 23/02, aconteceu a oficina: Planejando a nova onda da inovação, promovido pela Rede InovaGov.

Foi muito estimulante e contagiante ver que existem servidores que, além de desempenhar suas atividades diárias em seus órgãos, se dispõem a usar seu tempo e sua experiência profissional e cidadã para fazer a diferença dentro da própria administração pública.

Dedicados, não desgrudaram a atenção no desenvolvimento da oficina para que ela se realizasse da melhor forma possível e alcançasse seu objetivo: pensar os projetos que se desenvolverão em 2017 e a continuidade - especialmente importante - dos projetos mobilizadores de 2016.

Parabéns à Rede InovaGov, por mais uma missão cumprida!
Nos encontraremos em breve, na ENAP, com novos parceiros da rede!

E parece que vamos precisar, em breve, trocar essas pranchas e ondas por barcos onde caibam todos que queiram navegar junto conosco rumo à Inovação!

23 de fev. de 2017

Sincriação?



Por algum motivo, essa tal de "cocriação" me dá um certo calafrio. Não pelo que representa, mas pela forma como soa: dá um arrepio na espinha esse negócio de "cocri" - será que é só comigo?!

A palavra cocriação é um anglicismo, vindo da palavra co-creation, cujo significado é "ferramenta de gestão ou estratégia econômica que busca unir diversos atores, como uma empresa e um grupo de clientes, para produzir conjuntamente um resultado mutuamente benéfico."

Os autores indianos  da Universidade de Harvard C. K. Prahalad e Venkat Ramaswamy popularizaram o conceito de cocriação em seu artigo "Co-Opting Customer Competence (Cooptando a competência do cliente)" publicado em 2000, na Harvard Business Review. 
O termo cocriação começou a ser utilizado de forma mais intensa a partir de 2004, desde o lançamento do best-seller 'The Future of Competition: Co-Creating Unique Value With Customers" (traduzido para o português como o "O Futuro da Competição", ) também escrito por Prahalad e Ramaswamy, que disseminou o conceito mundialmente. Eles ainda são considerados a principal referência mundial no tema.
Apesar do seu uso consagrado em português, a palavra cocriação pode ser considerada um cacófono, uma dissonância resultante da combinação não harmoniosa dos elementos acústicos da palavra.
Nesse sentido, uma possível inovação linguística seria utilizar o termo sincriação, mais melódico, que faz uso do prefixo de origem grega sin, que pode significar união, como na palavra sincretismo, ou simultaneidade, como em sincronia.
A língua portuguesa, apesar da sua riqueza, não costuma ter defensores árduos da sua pureza, como a língua francesa, por exemplo. Todavia, o português brasileiro, comparativamente ao lusitano é conhecido pela sua maior suavidade, soando de forma mais agradável aos ouvidos dos que não o entendem. 
Por que não contribuir para manter essa tradição, fazendo bom uso de um hibridismo, criando de forma inovadora (ou nem tanto) uma palavra melódica com o prefixo grego sin e o latim creatio?
Vamos sincriar?

21 de fev. de 2017

Mais um G'Npapo?


Siiimmm! Mas esse é especial!

17 de fev. de 2017

Participe do grupo de engajamento digital IoT Bytes





MCTIC e BNDES criam grupo para engajar a sociedade e coletar insumos que serão usados no Plano Nacional de IoT e no estudo Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil.

Por meio desse canal serão divulgadas informações e pesquisas mensais relacionadas com o tema de Internet das Coisas. A primeira pesquisa lançada procura mapear iniciativas ligadas a IoT em andamento no Brasil e será utilizada para criar o Mapa brasileiro de iniciativas de IoT.

Para responder a pesquisa sobre iniciativas de IoT clique aqui, ou copie e cole o seguinte link no seu navegador web:http://esurveydesigns.com/wix/p48755557.aspx

Para confirmar sua participação no grupo de engajamento digital IoT Bytes, clique aqui, ou copie e cole o seguinte link no seu navegador web: http://esurveydesigns.com/wix/p48753763.aspx





15 de fev. de 2017

Todo fim é um novo começo


Marque na sua agenda e participe, dia 21/2:

 Evento de encerramento da Fase III e Lançamento da Fase IV do Projeto



Nesse evento serão apresentados os resultados globais da parceria estratégica atingidos na fase III e serão fornecidas informações sobre a candidatura de propostas de projetos para concorrer a apoio financeiro nesta nova fase do Projeto.

Para quem não conhece, a Iniciativa tem como objetivo contribuir para o progresso e o aprofundamento da parceria estratégica e das relações bilaterais entre o Brasil e a União Europeia por meio do apoio ao intercâmbio de conhecimentos técnicos, que envolvem:

  • Elaboração de estudos que investiguem temas abordados ou busquem melhor conhecimento das políticas e programas adotados por cada uma das partes;
  • Assistência técnica especializada (consultoria) para a realização de tarefas que aprofundem os temas tratados;
  • Apoio a missões técnicas, com contribuição financeira para passagens e diárias, dando suporte à participação de servidores públicos e de outras pessoas ligadas aos Diálogos em congressos, seminários e reuniões na Europa ou no Brasil;
  • Apoio à organização de eventos e impressão de publicações realizadas no âmbito dos Diálogos Setoriais.

Maiores informações podem ser obtidas em http://www.sectordialogues.org.

Pedimos confirmar presença no evento a partir do email dialogos.setoriais@planejamento.gov.br ou
telefones: 20208618/8698/8699.


14 de fev. de 2017

A InovaGov abre suas portas!



  

Olá 2017!!! 

Traçamos o projeto de nossa casa, colocando as colunas e pilares em seus devidos lugares e, agora, abrimos nossas portas àqueles interessados em ajudarem o Serviço Público em sua reforma, colorindo-o com os tons da inovação!

Se você está entre aqueles que procuravam um espaço no governo para trocar ideias, discutir, promover e divulgar práticas capazes de fomentar a cultura da inovação no setor público (sempre com foco no cidadão, é claro), venha se envolver nos trabalhos!

As regras desse jogo, você pode conferir aqui mesmo, em nosso blog! 

11 de fev. de 2017

Ferramentas para inovação: Mapa de Empatia


Uma ferramenta conhecida nos processos de inovação e também na criação de modelos de negócios é o “mapa de empatia”. Os autores do livro “Business Model Generation”, Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, apelidam esta ferramenta de “fácil analisador de clientes” devido ao seu valor para entender melhor o que o cliente está disposto a adquirir ou pagar.

Para o design thinking, o mapa de empatia é uma ferramenta que ajuda a criar “pontos de vistas” e gerar insights que ajudam a entender problemas e necessidades das pessoas e assim “repensar” e redesenhar problemas utilizando como foco a empatia.

Um aspecto interessante desta ferramenta é oposição dos dois principais eixos: nem tudo o que uma pessoa vê (isto é, percebe) é o que ela escuta; nem tudo o que a pessoa sente ou pensa se traduz em ações concretas (diz ou faz).

De fato, o exercício de utilizar dados de pesquisas, entrevistas, experiências e observações para se criar uma pessoa fictícia que representa um determinado segmento ou grupo de pessoas é efetivo para se realizar um exercício de empatia, de tentar “calçar os sapatos do outro” e entender seus problemas e necessidades.  

Ademais, o aspecto visual do resultado obtido e o processo lúdico de se construir um personagem (com direito a nome e características) em grupo, tendem a aumentar o engajamento e o interesse dos participantes da dinâmica.

Usando o Mapa de Empatia

A utilização tradicional do mapa de empatia envolve os seguintes passos:

1. O grupo é responsável por criar a persona, escolhendo o nome e algumas outras características (idade, profissão, gênero, formação, etc) de acordo com as informações prévias obtidas (dados, estatísticas, entrevistas, etc)

2.  Os integrantes do grupo tentam se colocar no lugar desta persona, respondendo as seguintes perguntas (normalmente relacionadas ao tema da oficina):

a) O que ela (persona) escuta?
b) O que ela vê?
c) O que ela sente e pensa?
d) O que ela diz e faz?
e) Qual a sua dor (ou fraqueza)?
f) O que ela ganha?

3. A persona pronta é apresentada para os demais participantes. Um exercício interessante é que esta apresentação seja na forma de roleplaying, onde um dos integrantes interprete a persona criada ao invés de falar dela como se fosse um observador externo.

O mapa de empatia abaixo representa o modelo mais conhecido, mas não é difícil encontrar outros modelos de mapas na internet que seguem o mesmo princípio, mas com perguntas diferentes.


Dicas de facilitação

1. Alguns grupos podem experimentar dificuldades em construir a persona ou responder as perguntas. Caso perceba que o grupo está debatendo muito e escrevendo pouco, o facilitador pode instigar o grupo com perguntas do tipo: Me falem sobre essa pessoa? Qual é o nome dessa pessoa (se ainda não tiver)? O que ela faz? O que ele vê? O que ela vê é o mesmo que ela escuta?, etc.

2. Uma maneira de aumentar a imersão e interação durante o uso da ferramenta é pedir para o grupo desenhar a persona (pode ser algo estilizado mesmo) ou mesmo recortar algum rosto que apareça em alguma revista ou jornal.

Uma utilização diferente do Mapa de Empatia

O mapa de empatia pode ser utilizado de maneira diferente com o objetivo de confrontar percepções diversas, auxiliando o exercício da empatia e gerando novos insights para a criação de desafios para a inovação.  Um exemplo desta utilização é a dinâmica que foi realizada na Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.

A ANAC está desenvolvendo um projeto de inovação em gestão de pessoas com o uso da abordagem do design thinking e foi realizada uma Oficina de Desafio com os gestores da área com o objetivo de se definir um desafio para uma Oficina de Ideação.  

Um elemento importante era observar o quão conectados os gestores da área estavam com seus clientes (os servidores). Para tanto, após a apresentação de dados de pesquisas realizadas na Agência sobre satisfação dos serviços da área de gestão de pessoas, valores organizacionais e diagnóstico de qualidade de vida no trabalho, os gestores tiveram a tarefa de criar uma persona, utilizando a ferramenta de mapa de empatia, representando um servidor da Agência e sua relação com a gestão de pessoas.

Após a construção e apresentação da persona, os facilitadores da oficina apresentaram uma segunda persona construída a partir do resultado de uma pesquisa realizada com os servidores da Agência. A pesquisa teve um total de 187 respostas e as perguntas feitas para cada servidor foram as mesmas do mapa de empatia. As respostas mais frequentes foram representadas no mapa e um dos facilitadores fez o roleplaying da persona durante a apresentação.

Os gestores então foram convidados a comparar as duas personas e refletir sobre suas semelhanças e diferenças. O exercício foi interessante e efetivo para ajudar na fase da redefinição dos problemas iniciais. De fato, os novos problemas/desafios não eram os mesmos pensando inicialmente.



E você? Tem alguma experiência com o mapa de empatia que deseja compartilhar? Deixe um comentário! 

8 de fev. de 2017

Vamos bater um papo sobre laboratórios de inovação?


Mais uma vez, o G.Nova surpreende e traz para o G.N Papo uma conversa aberta com quem tem muito a dizer sobre a inovação. 

E, dessa vez, o convidado é Stéphane Vincent, diretor executivo La 27e Région! Não perca!

6 de fev. de 2017

Venha com a gente em 2017!



Vamos inovar e começar antes do carnaval?! Aproveite a energia contagiante do início do ano e conheça a programação da InovaGov! Agora é agitar os tamborins e começar a arriscar com a inovação!

2 de fev. de 2017

Como assim "playground"????




Uma mudança de prédio, uma conversinha sobre a nova distribuição física dos servidores e pronto: lá estava um espacinho reservado a uma área de criação. O lugar para armários era escasso, os funcionários, muitos e o medo de ver aqueles metros quadrados evaporarem, enorme. Não à toa, pessoas empolgadas (euzinha também!) saíram correndo para uma certa loja e compraram os objetos mais coloridos que encontraram. Visitaram alguns muitos sites e acharam opções para aquelas paredes cinzas e pilastras mal conservadas. Buscaram amigos artistas, ligaram para lojas, erraram na aplicação do adesivo, colaram alguns quadros tortos e tcharam! Aqui temos uma nova área de trabalho: nosso google particular (quase pronto)!

E nesse processo, sem entender muito bem porquê, eu me irritei (sim, chefe, desculpe aí) com os apelidos que aquela área ia ganhando: brinquedoteca, espaço kids, playground. Como assim, aquela área na qual eu e alguns colegas colocaram tanto esforço, dinheiro e amor estava sendo reduzida a um espaço para crianças???

Foi necessário um papo paralelo para que a psicóloga que há em mim se lembrasse daquelas sessões de terapia infantil. Para uma criança, brincar é coisa séria! Já reparou no rosto concentrado de uma criança quando analisa os efeitos da queda de um giz de cera empurrado de uma mesa (olha! Caiu!)? E na frustração envolvida num experimento que falhou quando aquela torre de lego ficou alta demais? Sem contar na vida que aqueles brinquedos ganham quando recebem experiências do dia-a-dia (carros conversam, sabia?).

E aí, de repente, eu percebi: se não for para voltar a ser criança, é melhor nem ter um espaço desses. Porque adulto tem medo de errar, tem vergonha do lúdico, acha estranho verbalizar tudo o que vem à cabeça. Minha nova forma de pensar? Pegue seu lego, sente no chão e resgate essa criança que mora aí dentro de você porque ela está louca por um pouco de experimentação (ou seria design thinking?) na resolução desse seu problema. E seja bem vindo ao playground!


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