Blog da Rede de Inovação no Setor Público

30 de nov. de 2016

Quer mais liberdade econômica? Bitcoin pode ser uma saída




Pra quem não sabe, Bitcoin é uma criptomoeda que não existe fisicamente, só na internet, e não é regulada pela governo (nem por ninguém)! É considerada muito segura, pois sua contabilidade é atestada por toda a rede, por meio do Blockchain. Meio complicado, né? Nós já falamos um pouco sobre Bitcoin neste post aqui. Lê lá que dá pra entender um pouco melhor.

Enfim, agora vamos falar de como o Bitcoin tem sido usado na prática, principalmente na América Latina, onde existe muito protecionismo. 

1) Contornando controles monetários
Bitcoin é uma alternativa à moeda do país. Na Venezuela, onde tem havido escassez de comida, as pessoas têm usado bitcoins para comprar comida em sites americanos como Walmart.com e Amazon. Por esse meio, o governo não tem como controlar a entrada e saída de dinheiro do país.

2) Contornando taxas e impostos
No Brasil paga-se 6,38% de IOF na compra de moedas estrangeiras ou em compras realizadas no exterior. Quando se usa Bitcoin, não há incidência de qualquer imposto. 

OBS: Não estou aqui defendendo a evasão fiscal, que se caracteriza pelo uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas. O uso do Bitcoin pode se caracterizar como elisão fiscal, que usa meios legais para diminuir o peso da carga tributária.

3) Eliminando a burocracia
Através do Blockchain é possível confirmar a veracidade de documentos como certidões de nascimento e outros sem a necessidade de cartórios. Isso facilita muito a vida de quem quer abrir uma empresa, etc.

Assista ao vídeo abaixo para ver mais exemplos e entender um pouco mais:                      



25 de nov. de 2016

Seminário Governança Digital, Tecnologia e Inovação



A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) realizará, no dia 29 de novembro, o Seminário Governança Digital, Tecnologia e Inovação. O evento será promovido em parceria com a Universidade de Georgetown, sediada em Washington (EUA), e com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), e conta com apoio da Microsoft.

O seminário tem como objetivo compartilhar as atuais estratégias de governança digital do governo brasileiro e discutir perspectivas do futuro das políticas públicas voltadas para o uso de tecnologia e fomento da inovação, no Brasil e no mundo.

Para ver a programação e realizar sua inscrição, acesse o site

24 de nov. de 2016

Já é quase dezembro, mas a inovação não pode esperar!



Essa semana os trabalhos estão a todo vapor! Thomas Prehn do MindLab, Dinamarca, está em Brasília empenhado em manter o ritmo da parceria com a Enap e Ministério do Planejamento. Além de vários momentos de trocas de experiências estão ocorrendo encontros para capacitação de colaboradores da Rede InovaGov. 

Estão sendo momentos de muito trabalho e descontração aprendendo sobre Design Thinking, métodos de pesquisa etnográfica, abordagens de empatia e colaboração. Além disso, já começamos a pensar quais serão os rumos da inovação no setor público para o próximo ano.


23 de nov. de 2016

MindLab em português? Tem sim, senhor!




Boas notícias pra quem não fala inglês e tem preguiça de usar o Google Tradutor: a página do MindLab agora conta com aba de Métodos em português. 

São abordados conteúdos como técnicas de "brainstorming", construção de cenários, personas, protótipos, oficinas e muito mais.

Confira no site! Tem até fotos de nossos colegas da Enap! :)





21 de nov. de 2016

Uma luz para diminuir a nossa conta de energia


Faz muito tempo que o sistema de leitura e cobrança dos custos de energia nas residências brasileiras é a mesma: um funcionário que vai de casa em casa todo mês para ler os números indicados no medidor de luz, uma espécie de relógio de conta giros e que, na maioria dos lares brasileiros, possui uma mesma tecnologia há mais de trinta anos. A questão importante dessa lacuna tecnológica é que, para o consumidor final, é quase impossível fazer um gerenciamento diário de seu consumo. E também não há indicação de quais os horários e equipamentos em que há maior gasto, já que essa espécie de medidor não está habilitado para tal funcionalidade.
Essa falta de conexão direta com a concessionária de energia também impede o monitoramento da rede de energia em tempo real, como ter a capacidade de identificar com mais rapidez qualquer caso de interrupção, falha de abastecimento ou picos de luz, sem ter que obrigar o consumidor a alertá-la toda vez que falta energia na sua residência.
Realmente já é hora de melhorar esse sistema. É nesse sentido que está caminhando o incremento tecnológico na gestão do fornecimento de energia chamado de Redes Elétricas Inteligentes (REI) ou “smart grids”. Estas trazem uma nova arquitetura de distribuição de energia, mais segura e inteligente, em que o fluxo de energia se dá de forma bidirecional.
Além disso, uma rede elétrica inteligente permite uma maior integração entre as fontes que produzem energia. Isso significaria que, por exemplo, a energia produzida pelos consumidores, a exemplo dos painéis solares de uso doméstico, poderá ser utilizada não só para fornecer energia para aquela residência, mas também para a rede como um todo. O consumidor então poderá ser remunerado por isso.
O governo brasileiro está de olho nas vantagens dessa nova tecnologia. Em 2013, na 6ª convocatória do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou uma proposta de ação com a intenção de conhecer e trocar experiências com a Comunidade Europeia sobre as várias tecnologias e metodologias de aplicação que envolvem as REI.
Em 2014, durante a 7ª convocatória dos Diálogos Setoriais, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deu continuidade ao projeto com uma proposta de ação de mapeamento de empresas, universidades e laboratórios de pesquisa com potencial para firmar projetos de cooperação com o Brasil no desenvolvimento e produção de novas tecnologias ligadas às REI. Já em 2015, na 8ª convocatória, foi a vez de conhecer a regulação de REI na Europa. “A legislação, quanto mais harmônica entre Brasil e Europa, mais pode haver o fluxo de conhecimento, produtos, empresas e tecnologias entre os países”, explica Eduardo Soriano, Coordenador Geral de Tecnologias Setoriais do MCTIC.
Além de duas edições de um evento internacional sobre Smart Grids com um público de estudiosos, empresas e especialistas de diversos países do mundo, incluídos países de fora da Europa e da América do Sul, as ações também permitiram a elaboração de documentos por peritos contratados. Um deles se tornou referência da Diretoria de Regulação da ELETROBRAS, grupo responsável pela geração de boa parte da energia do País. O segundo estudo, finalizado em agosto de 2016, visa subsidiar as tomadas de decisões relacionadas à Regulação das REI no Brasil.
A partir desses documentos e das missões realizadas, estão sendo elaboradas, no âmbito de um Grupo de Trabalho que envolve, entre outras instituições, o MCTIC, o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica, legislações e outros normativos que vão regular as redes inteligentes brasileiras. E com todo o trabalho que já vem sendo desenvolvido e que já está sendo implementado em algumas cidades no Brasil, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, não vai demorar muito para que os medidores digitais e essa nova interligação inteligente chegue a todas as casas brasileiras. É uma ação dos Diálogos Setoriais voltada para melhorar o dia a dia da população, contribuir para a melhoria e maior eficiência na gestão e entrega da energia elétrica e também propiciar uma produção e distribuição mais sustentável. 

18 de nov. de 2016

Crise econômica não é desculpa para parar de investir



"Seus clientes nunca serão mais felizes que seus funcionários." Essa é a máxima do pesquisador Tom Peters, guru de gestão que já trabalhou na McKinsey e no Pentágono e hoje lidera sua própria consultoria na Califórnia. 

Para ele, a atual crise econômica não é desculpa para as empresas pararem de investir no treinamento e desenvolvimento da equipe, pois a empresa que não valoriza e investe em seus funcionários não será capaz de entregar os melhores produtos ou serviços. 

"Gaste o seu dinheiro com treinamento. Estou pouco ligando para a sua situação financeira (risos). Isso é problema seu, não meu. Tem coisas que você pode cortar e outras não. Venda metade dos caminhões da sua frota, mas não corte o treinamento. Porque a longo prazo o treinamento vai te dar muito, muito retorno."

 Algo importante para refletirmos também no serviço público...

17 de nov. de 2016

Banco do Brasil instala laboratório no Vale do Silício



O BB acaba de consolidar o Laboratório Avançado Banco do Brasil (LABB) no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região que concentra milhares de empresas de tecnologia, com o objetivo de gerar inovações. Percebendo a existência desse ambiente cultural diferenciado, no qual muitas das principais empresas digitais do mundo foram gestadas e onde surgem startups a todo momento, o LABB surge para reforçar o posicionamento de inovação do BB, para assimilar e disseminar a cultura digital, identificar oportunidades para o Banco, descobrir startups em seu estágio inicial de operação, além de prospectar soluções em desenvolvimento por fintechs lá baseadas.

14 de nov. de 2016

1° Hackathon da Agência Nacional de Saúde Suplementar


Você não pode ficar de fora do 1° Hackathon da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)! A ideia é criar soluções úteis e inovadoras, aumentando a transparência na divulgação das informações públicas do setor relacionadas a planos de saúde.
O Hackathon é organizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em parceria com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a Abramge/RJ, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde). O evento será realizado em dezembro, no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 1º a 14 de novembro, por meio do preenchimento de formulário disponível no portal da ANS.
Os candidatos podem se inscrever individualmente ou em equipes formadas por no máximo cinco componentes. Os quatro primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro que vão de R$ 5 mil a R$ 15 mil em valores brutos. 
Confira mais informações aqui.

O Congresso do Futuro está chegando!




Nos dias 8 e 9 de dezembro será realizado pelo Senado Federal o  Congresso do Futuro: Democracia, Comunicação e Progresso no mundo digital e sustentável, no Auditório Antonio Carlos Magalhães – Interlegis (Senado Federal).
Dando continuidade à importante parceria do Instituto de Ciência Política da UnB com a Comissão Senado do Futuro, o evento contará com a participação de renomados líderes e pensadores mundiais para debater as grandes questões atuais que nortearão o desenvolvimento da sociedade que queremos amanhã.
Ressalta-se que, assim como os demais eventos realizados pelo Senado Federal, o Congresso será aberto à participação por meio do Portal de interatividade do Senado, e-Cidadania (www.senado.leg.br/ecidadania). Além disso, também contará também com uma Mostra Interativa de Inovações, promovida pela Confederação Nacional da Indústria – CNI.
Para obter mais informações e realizar sua inscrição, acesse o site do Congresso.
 

10 de nov. de 2016

Hackathon Serpro


Quem gosta de desafios e tem habilidade para desenvolver soluções com rapidez e eficiência não pode ficar de fora do Hackathon Serpro. As inscrições estão abertas a partir desta quinta-feira, 10, e a competição será realizada nos dias 16 a 18 de dezembro, em Brasília. Durante o evento, dez equipes vão criar chatbots, robôs que simulam um ser humano na conversação com usuários. A melhores soluções ganham, respectivamente, seis mil, quatro mil e dois mil reais.

O chatbot é um robô com inteligência artificial que, por meio de métodos auditivos e textuais, simula um ser humano em conversação inteligente com as pessoas. Apesar da solução consultar uma base de dados, a impressão é que a conversa ocorre com outro ser humano, iniciativa que se destina a contribuir com a construção de ideias e fortalecer os laços entre a empresa e a sociedade.

A intenção do evento é fortalecer os serviços de governo digital e promover um ambiente de inovação e colaboração. Nesta primeira edição, o Hackathon é dedicado exclusivamente ao público externo, e não será permitida a participação de empregados do Serpro.

Como participar


Para participar do Hackathon Serpro, basta ser maior de 18 anos, ter interesse pela área de TI e gostar de programar. Cada equipe poderá ter dois a cinco integrantes. As inscrições são gratuitas, podem ser feitas no endereço hackathon.serpro.gov.br e terminam quando for atingido um total de 50 pessoas. Confira também o edital de participação com as normas do concurso.

Maratona 

Durante três dias, os programadores estarão na sede do Serpro programando freneticamente em uma maratona de mais de 30 horas de competição. Os competidores também poderão participar de palestras e contar com o apoio de mentoria. Os sistemas poderão utilizar dados abertos do governo. Os trabalhos serão avaliados pela Comissão Julgadora, formada por profissionais do Serpro e de entidades externas, com base em critérios de inovação, usabilidade, design, funcionalidade, uso de recursos tecnológicos e adequação ao tema.


9 de nov. de 2016

Chamada de Artigos para o Terceiro Congresso Internacional em Políticas Públicas


Car@s,

 Estão abertas as submissões para o Terceiro Congresso Internacional em Políticas Públicas (Third International Conference on Public Policy - ICPP) que será realizado no Lee Kuan Yew School of Public Policy (NUS), em Cingapura de 28 a 30 de junho de 2017. Trata-se do principal congresso mundial voltado especificamente para políticas públicas.

Eu, Pedro Cavalcante (Ipea), junto com Bruno Cunha (Ipea) e Antonio Isidro (UnB), estamos organizando o painel T18P01 - Public Sector Innovation: Organizational and Institutional Trends in the Post-New Public Management Era e esperamos sua submissão (http://www.ippapublicpolicy.org/panel/getPanel.php?panel=39&conference=7).

Para mais informações, acesse http://www.ippapublicpolicy.org/conference/icpp-3-singapore-2017/7.


Pense como um(a) inovador(a)!



Uma boa forma de inovar pode ser... copiando outros inovadores! Peraí, não é pra copiar suas ideias, pois isso é plágio! Rs. Mas podemos aprender valiosas lições com eles. Que tal conhecermos alguns deles um pouquinho melhor?

Muhammad Yunus: Inovação através da minimização. Enquanto todos os bancos só faziam grandes empréstimos, Yunus fundou em Bangladesh um banco que fazia microempréstimos a grupos de mulheres, sem exigência de garantia. Isso gerou crescimento econômico na área, o que lhe rendeu o prêmio Nobel.

Anita Roddick: Nade contra a maré. Enquanto todas as lojas de cosméticos faziam questão de parecer muito chiques, ela fez o oposto na Body Shop. Vendendo produtos com embalagens e rótulos bem simples, além de fornecer também refills, a loja mostrou que o importante é o conteúdo.

Woody Allen: Recrute pessoas mais inteligentes que você. Ele dá aos atores de seus filmes liberdade para trabalharem como acharem melhor. Muitas vezes as pessoas terão ideias melhores que as suas. Não tenha medo de aceitá-las!

Hans Christian Anderson: Saia da sua zona de conforto. Anderson ia a manicômios para ouvir histórias das pessoas internadas e de quem trabalhava lá. Isso deu asas a sua imaginação para criar alguns dos mais famosos contos de fadas.

Levi Strauss: Quando uma linha de ação falha, tente outra. Quando a demanda por barracas estava baixa, ele se adaptou e usou o material para fazer calças (jeans). Ele produziu o que os consumidores queriam.

William Shakespeare: Pegue emprestado com orgulho. A maior parte dos enredos de Shakespeare são uma adaptação de trabalhos anteriores. Basta pegar uma boa ideia e desenvolvê-la com suas próprias noções e estilo.


Leia a matéria original em https://www.ideatovalue.com/inno/paul-sloane/2016/10/now-time-think-like-innovator/

3 de nov. de 2016

Utilizando satélites para gerenciar o caos urbano


O crescimento desordenado parece ser uma tendência nos centros urbanos do planeta. Nem as cidades ditas planejadas escaparam dessa situação. Brasília, por exemplo, projetada para ter 500 mil habitantes, tem hoje mais de 2 milhões e abriga a maior favela da América Latina. Como é possível a um governo ter gerência sobre o processo de ocupação do espaço urbano? O conhecimento desses movimentos populacionais é importante para fazer projetos de segurança pública, pensar onde é possível implementar um posto de saúde ou construir uma escola. Além disso, ocupações irregulares próximas a rios ou em cima de morros e barrancos são um prato cheio para desastres naturais como enchentes e desmoronamentos. O Estado precisa identificar e monitorar essas construções para uma ação preventiva ou para um socorro rápido e eficaz em caso de acidentes.
Foi pensando em minimizar os danos causados pelos desastres naturais que o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia criou um grupo de pesquisa para prevenção desses acidentes. Inserida nesse grupo existe uma equipe responsável pela identificação de áreas construídas e que desenvolve uma metodologia computacional de mapeamento utilizando imagens de satélite. Mas entenda que  esse sistema não é igual ao Google Earth. O mapeamento desenvolvido pelo JRC identifica nas imagens de satélite os padrões relacionados aos alvos correspondentes às áreas construídas, através de técnicas de sensoriamento remoto, processamento digital de imagens e reconhecimento de padrões. 
Na busca para montar um mapa global de áreas construídas, o JRC buscou parceria junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aqui no Brasil, que é um dos pioneiros na disponibilização gratuita de imagens de satélite. A partir de então, a parceria se estendeu a uma cooperação por meio do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil. A utilização das imagens do satétlite sino-brasileiroCBERS-2B pelo JRC, abriu caminho para o INPE realizar testes utilizando o método europeu, bem como contribuiu para o mapeamento brasileiro, ação que também contribui para o centro de pesquisa europeu na composição do seu mapa.
Na 7ª convocatória dos Diálogos Setoriais, as missões aconteceram com o intuito de aproximar e intensificar a troca de informações entre Brasil e União Europeia, para a execução de um estudo de caso que contribuiu para o INPE entender melhor o funcionamento da metodologia europeia. Imagens do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, foram utilizadas nessa primeira etapa, que abriu caminho para um piloto executado entre 2015 e 2016 na 8ª convocatória dos Diálogos Setoriais. Nessa segunda proposta de ação, 20 mil imagens de satélite de todo território nacional, captadas no ano de 2012, foram processadas pelo INPE utilizando a tecnologia europeia. Novas missões à Europa foram realizadas para apresentar os resultados e buscar uma validação do JRC sobre a utilização do método e para a calibragem do sistema.
A partir de agora, INPE e JRC estão realizando a validação das imagens de 2012 para posteriormente realizar uma nova rodada de processamento de imagens mais recentes do território nacional obtendo um mapa mais preciso e atualizado das áreas construídas, já que “os resultados da última missão foram bastante promissores, gerando uma perspectiva de continuar a colaboração”, afirma Thales Sehn Körting, especialista em processamento de imagens e responsável operacional da ação no INPE.
A cooperação entre União Europeia e Brasil apoiada desde 2014 pelos Diálogos Setoriais entregará à ambos uma ferramenta imprescindível tanto para a prevenção de desastres naturais, como para a elaboração mais precisa e eficiente das mais diversas políticas públicas.
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