A palavra inovação estava lá, bem destacada no convite para a II Semana de Inovação em Gestão Pública e para o Seminário Internacional de Governança, Inovação e Desenvolvimento. A tal
Inovação no Serviço Público sempre me pareceu um pouco distante, por hábito associava inovação só a facilidades tecnológicas. Então, inicialmente, me inscrevi em palestras e arenas com foco nos temas de governança e desenvolvimento, seria uma boa oportunidade de ouvir vários convidados do setor público e privado e conseguia fazer uma associação mais concreta com problemas que já havia enfrentado no dia a dia do trabalho.
A Semana de Inovação começou e... a ficha caiu! A inovação não é só tecnologia!
Sabe aquele momento em que você se dá conta de que não consegue mais voltar atrás? Como quando um amigo conta sobre aquela série da TV superinteressante e você tem que saber detalhes e vai assistir? A Semana de Inovação foi assim para mim. Percebi que a inovação não está distante do cotidiano do Serviço Público e que experiências de sucesso já estão acontecendo. Um filme foi passando pela minha cabeça com todos os problemas que poderiam ter sido resolvidos se a abordagem tivesse sido pensada de forma mais inovadora. Acabei me inscrevendo em mais arenas sobre Design Thinking e Cultura de Inovação, só pensava em como era importante conhecer mais, divulgar e envolver mais pessoas nesse processo.
Além de conhecer mais sobre o que é possível fazer no campo da inovação, participar da Semana de Inovação me levou a perceber que em muitas áreas chegamos a um ponto que sem inovação ficamos sem alternativas, sem um plano B. A maior parte das áreas do serviço público em que trabalhei pensa, em última análise, em estruturar soluções voltadas ao cidadão, mas frequentemente boas ideias acabam não sendo testadas, dentre muitos outros motivos, por dificuldades em estabelecer parcerias. Nesse sentido na Semana de Inovação, conhecer mais sobre Rede InovaGov e o G.Nova foi muito importante. Ao buscar uma forma de atuar e mobilizar atores do setor público e privado, da sociedade civil e da academia, ficou claro para mim que existem ferramentas (não só tecnológicas) e uma rede em construção, que o setor público pode utilizar para mudar, ops, Inovar!
Confira as apresentações dos facilitadores aqui.
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