O crowdfunding, ou financiamento coletivo, se refere à obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo por meio da agregação de múltiplas fontes de financiamento. O Brasil tem vários exemplos de sites com esse propósito, como Catarse, Vakinha ou Queremos.
Você poderia pensar que isso não se aplica ao setor público, uma vez que as pessoas já pagam impostos demais e não topariam pagar mais um pouco para a realização de alguma ação. Contudo, há provas do contrário. Em Lewisham, na Inglaterra, houve um grande corte de custos em determinado ano, então eles decidiram realizar a tradicional queima de fogos de 5 de novembro por meio do financiamento coletivo. Eles não só conseguiram realizar o evento, como a audiência foi mais alta que em anos anteriores, o que leva a crer que a população se interessa mais por algo quando é envolvida em seu desenvolvimento.
Outra forma de crowdfunding poderia ser a compra conjunta entre órgãos públicos: “vaquinha da Esplanada”. Serviria, por exemplo, a aquisição de softwares ou para realização de pesquisa. Não sabemos ao certo como isso funcionaria, mas a ideia já foi aventada em algumas oficinas de inovação realizadas dentro do governo.
O crowdsourcing, por sua vez, trata de indivíduos dispostos a realizar determinada tarefa. O governo de Barnet, também na Inglaterra, utiliza a plataforma Pledgebank, em que a população local se dispõe a realizar projetos comuns, com tirar neve da calçada na frente de uma escola. A plataforma também é utilizada para a realização de festas de rua: o governo emite autorização desde que haja pelo menos 3 vizinhos organizando o evento. É uma forma barata de promover laços comunitários!
É uma pena eu só ter encontrado exemplos estrangeiros desse tipo de iniciativa... Que tal começarmos a fazer algo assim também?
Leia o post original do iGovSP
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