Blog da Rede de Inovação no Setor Público

25 de abr. de 2016

Reforço ou punição? O senso comum pode estar errado...





O que funciona melhor, recompensar um comportamento positivo ou penalizar um comportamento negativo? A resposta é: depende. Pesquisas indicam que determinados comportamentos são modificados com maior eficácia por meio da punição. Isso pode nos dar insights sobre como motivar a inovação dentro das organizações.

PESQUISA SOBRE PERDA DE PESO
Um estudo de 13 semanas com 281 indivíduos com sobrepeso / obesidade (publicado no "Annals of Internal Medicine") tentou três estratégias de motivação diferentes para ver qual levaria as pessoas a andar 7000 passos por dia: 

1)  os participantes recebiam US$1,40 para cada dia em que atingiam o seu objetivo;
2)  os participantes tinham a possibilidade de ganhar US $ 1,40 se o objetivo fosse alcançado em um determinado dia;
3) os participantes recebiam US$ 42 no início de cada mês e, em seguida, tinham que devolver US$ 1,40 para cada dia em que não conseguiam atingir seu objetivo.

Nos três grupos, o ganho monetário era igual, mas o terceiro método foi mais eficaz, com 45% dos alvos diários atingidos. A primeira e a segunda abordagens produziram 35% e 36%, respectivamente. O grupo controle foi de 30%. Assim, a recompensa positiva fez melhorar o comportamento, mas não tanto quanto a punição. 

Essa premissa pode ser utilizada em várias situações de bônus. Por exemplo, muitos esforços de inovação utilizam um sistema de pontos para recompensar as pessoas quando elas desenvolvem soluções valiosas. Mas poderia ser interessante dar a todos determinada quantidade de pontos para começar e, depois, deduzir pontos por falta de contribuição. Se você não tem pontos, é chato ver uma conta que não acumula. Mas se você já começa com um milhão de pontos, pode querer tomar medidas para evitar sua perda. Isto é, obviamente, se os pontos têm algum valor para o indivíduo. 

Leia o artigo original no site: http://stephenshapiro.com/carrot-stick/
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