Blog da Rede de Inovação no Setor Público

24 de out. de 2017

Primeiro Hackaton do Sertão


O primeiro hackaton do sertão aconteceu na 7a Feira do Empreendedor do Sebrae na cidade de Patos, no sertão da Paraíba, entre os dias 05 e 08 de outubro. O evento foi aberto a estudantes de graduação de cursos de Tecnologia da Informação e interessados em contribuir com soluções digitais para a cidade de Patos.

Durante os quatro dias do evento, cerca de 50 participantes tiveram a oportunidade de trabalhar com abordagens como o design thinking, para pensar soluções inovadoras para o município. Para um dos organizadores, Breno Alencar, o evento foi uma oportunidade para fomentar a cultura da participação cidadã na melhoria dos serviços públicos. Foi também um momento para mostrar aos administradores públicos a importância do uso de dados abertos. "Senti que alguns dos participantes estavam emocionados em poder fazer a diferença na sua cidade", comentou Breno.

No último dia do evento aconteceu a premiação dos projetos desenvolvidos. O primeiro lugar ficou com o projeto “Foco Certo”, uma aplicação web voltada para a saúde pública que facilita a visualização de dados pelos gestores. A ideia foi desenvolvida com o intuito de ajudar a gestão municipal na tomada de decisões estratégicas relacionadas ao uso de recursos públicos destinados à saúde do município, objetivando a diminuição de ocorrência de doenças por região setorial e beneficiando toda a população com um melhor controle de epidemias. O segundo lugar ficou com o “Pain Book”, aplicação web que serve como uma espécie de ouvidoria para as insatisfações da comunidade; e o 3º lugar com o "Eugênio", projeto na área de educação.

O que é um hackaton?
A palavra hackaton é resultado da combinação entre os termos hack (e especificamente o verbo to hack, no sentido de programar com expertise) e marathon (maratona). É uma competição em que programadores, designers e demais interessados se juntam e ficam em imersão, numa troca interdisciplinar, para pensar e dar ao menos um start numa ideia inovadora. Não se limita à produção de software, é empregado por diversas empresas ao redor do mundo na criação de soluções alternativas para problemas. 

Na área pública, o hackaton é uma oportunidade à exploração de dados abertos. É uma maratona para dar maior visibilidade a ação de transparência pública, bem como possibilitar o engajamento da sociedade civil na utilização desses dados.

Para você, o  hackaton é um bom modelo a ser disseminado no serviço público?

Fonte: Sebrae/PB


18 de set. de 2017

2º Sparkling Design


O Instituto Serzedello Corrêa, do Tribunal de Contas da União, convida para o 2º Sparkling Design.
O evento tem por objetivo reunir pessoas interessadas no Design Thinking e temas afins. A próxima edição acontecerá no dia 20 de setembro, das 17 às 19 h, no restaurante do Instituto. Oda Scatolini é o convidado dessa edição, que apresentará o tema: Movimento Maker e Cases de Inovação. Vagas limitadas!
Para se inscrever clique aqui. Código do evento: SPK2017.


29 de ago. de 2017

Design Sprint para (re)pensar, gerar ideias, criar e testar protótipos para a formação de inovadores(as) no setor público!





Cordiais saudações, inovadoras e inovadores do setor público!

Na semana de 21 a 25 de agosto de 2017 foi realizado o primeiro Design Sprint do Desafio Mobilizador de Formação para Inovação da Rede InovaGov.

O Design Sprint (DS) é um método criado por Jake Knapp, do Google, que utiliza a abordagem do Design Thinking combinada com elementos de métodos ágeis.  Um aspecto marcante do método é a maximização do tempo produtivo. De fato, o trabalho no DS é muito intensivo. Outro aspecto interessante é atenção que se dá a alguns elementos suas razões: existe um motivo pelo qual o almoço começa às 13h, porque quadros brancos (grandes) são recomendados e até porque o entrevistador tenha balas de menta sempre à disposição. Todas dinâmicas e práticas fazem bastante sentido e são focadas para que ao final da oficina o grupo tenha um protótipo testado e dados suficientes para que tomar uma decisão fundamentada sobre a continuidade do projeto ou uma mudança de rumo.

O livro que ele escreveu junto com John Zeratsky e Braden Kowitz, "Sprint: o método do Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias", é um manual que tem todo o passo-a-passo para você realizar seu próprio Design Sprint, além de ser uma coleção de várias lições aprendidas com o uso do método.

A equipe que realizou o Design Sprint era composta por Marilia Fernandes (ANAC), Karla Raposo (AGU), Adriana Marques (PGFN), António Cordeiro (ANS) e Rodrigo Narcizo (ANAC), que se dedicaram ao máximo durante a oficina. 

Nenhum membro da equipe tinha participado anteriormente de um Design Sprint ou feito um curso formal sobre o método. No entanto, todos tinham conhecimento sobre o Design Thinking, incluindo experiência por meio da participação e/ou facilitação em oficinas que usam a abordagem. 

Cabe observar aqui que ter alguém na equipe com alguma bagagem pratica com o Design Sprint (não apenas ler o livro) teria ajudado durante o trabalho, mas a ausência não foi impeditiva para o grupo aplicar o método. A falta de experiência do grupo, inclusive, foi um catalisador para o aprendizado conjunto.

Ademais, os debates prévios do Grupo de Trabalho do Desafio Mobilizador de Formação para Inovação, assim como as duas oficinas de Design Thinking realizadas nos dias 14 e 17 de agosto de 2017 produziram muitas reflexões e material (como mapas de atores/stakeholders e personas) que ajudaram a gerar massa crítica para o grupo do DS trabalhar.

Não entrarei em detalhes aqui sobre as etapas da oficina, mas um ponto precisa ser destacado. Como preconiza o método, comece pelo final. E já tínhamos esse "final" mais ou menos desenhado antes do DS começar.
Na oficina que criou o Desafio de Formação para Inovação (que tinha o nome original de "Profissionalização dos Servidores para Inovação"), o grupo tinha estabelecido que o objetivo de longo prazo era o "desenvolvimento de ações inovadoras para a sociedade" que seria o resultado da resolução do problema "competências insuficientes ou inadequadas dos servidores públicos para inovação".

A primeira coisa a ser fazer no Design Sprint é estabelecer um objetivo de longo prazo e com base nos debates entre a equipe nosso objetivo de longo prazo foi: "criar capacidade para gerar soluções de forma consistente que impactem as pessoas!".

Esse primeiro debate já foi muito rico, pois retomou alguns debates que aconteceram no âmbito do Grupo de Trabalho e também nas oficinas: os diferentes perfis dentro do setor público, a importância das atitudes (não só o conhecimento e as habilidades), o aprendizado por meio de ações não-formais, o paradigma da educação formal, a constatação de que há inovação no setor público, sim, mas boa parte das ações ainda são isoladas, etc.

Naquele momento (que ainda era o primeiro dia), ainda não tínhamos a menor ideia do que seria o protótipo que criaríamos no final da oficina, mas tínhamos consciência de que uma entrega relacionada à formação de inovadores seria algo relacionado à aprendizagem, mas não necessariamente uma solução de treinamento. 

E o que (co)criamos no final? O Desafio.Gov! Uma plataforma para o compartilhamento de desafios, ideias, protótipos e conteúdo sobre inovação favorecendo a interação entre inovadores

Abaixo segue o e-mail marketing que foi enviado para as pessoas que realizaram o teste do Desafio.Gov. O protótipo pode ser acessado pelo endereço que está no final da mensagem:

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E aí, servidor(a)?

Eu não sei se é o seu caso, mas muitos servidores perdem sua vontade de contribuir no serviço público pela falta de abertura ou por ver suas ideias não sendo valorizadas como gostaria. Até mesmo por verem boas iniciativas não darem em nada por falta de continuidade.

Aí vem a descrença e a frustração no trabalho. Já viu isso acontecer?

Então... e se existisse uma ferramenta que pudesse reunir pessoas que compartilham desafios e buscam soluções para seus problemas no trabalho dentro do serviço público? Uma verdadeira comunidade de servidores engajados desenvolvendo sua capacidade para gerar soluções inovadoras e consistentes.

O Desafio.Gov é isso! Um ambiente onde você pode compartilhar desafios, aprender sobre inovação e ganhar pontos em cada interação.

Você é o(a) nosso(a) convidado(a) especial para participar desta experiência que promete inovar o serviço público. Mas corra!


Pois os 20 primeiros a se cadastrarem, ganham 100 pontos para começar a aprender sobre inovação, trocando e se divertindo. Cadastre-se e convide seus amigos para este desafio.

Acesso agora mesmo: emaze.me/colaborativismo 

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Equipe do Design Sprint: Antônio, Adriana, Karla, Marília e Rodrigo


O Design Sprint foi uma experiência muito intensa e muito interessante e acho que no final encontramos um caminho interessante para seguir com a iteração e criar novos protótipos!

Também gostaria de compartilhar algumas lições aprendidas e coisas que gostamos e que também poderiam ser melhores.

Lições que aprendemos:
  •          Gerenciamento do tempo é difícil;
  •          Protótipo (com certo nível de fidelidade) é difícil de fazer;
  •          Quadro branco enorme ajudou;
  •          O método é muito intenso, mas gera produtos com qualidade;
  •          O Design Sprint gera muita aprendizagem;
  •          Composição da equipe (multidisciplinar) e engajamento do time fazem muita diferença; e
  •          É importante definir e convocar com certa antecedência os participantes.


O que nós gostamos:
  •          Do método;
  •          Conhecer os demais integrantes da equipe;
  •          Da facilitação; e
  •          Local é ótimo.


O que queremos que seja melhor da próxima vez:
  •          Mais tempo para o protótipo (1 dia e meio);
  •          Compactar algumas etapas (até para ter mais tempo para o protótipo);
  •          Ter trocado os contatos da equipe logo no primeiro dia; e
  •          Ter tirado mais fotos do grupo.


Por fim, é preciso deixar registrado os agradecimentos ao Jonatas, ao Gabriel, à Aloma, à Manoela, à Annalina e à Marjorie, pois vieram testar o protótipo do Desafio. Gov. Se nós aprendemos muito trabalhando em equipe, aprendemos mais ainda com as críticas, sugestões, dúvidas e percepções dos nossos clientes e público-alvo. Nada é mais valioso do que o feedback daqueles que são o público-alvo da ideia que estamos desenvolvendo.  

Agradecimentos também ao Instituto Sezerdêllo Correa (ISC/TCU) pela disponibilidade do espaço que é excelente para o desenvolvimento das atividades do DS.  

E é claro, é preciso agradecer e parabenizar toda a equipe do DS: Karla, Antônio, Adriana e Marília, que se dedicaram ao máximo durante uma semana inteira de muito trabalho!

O primeiro Design Sprint do Desafio de Formação para Inovação terminou, mas não é o fim. Ele foi apenas um começo. A equipe já saiu com muitas e muitas ideias e sugestões para criar um novo protótipo do Desafio.Gov.

As atividades do Grupo de Trabalho continuam a pleno vapor: as oficinas de Design Thinking dos dias 14 e 17 de agosto terão continuação em setembro com uma nova oficina, mas com foco em geração de ideias e criação de protótipos!

Quer conhecer mais sobre o Desafio Mobilizador de Formação para Inovação? Envie um e-mail para gtgc.sgp@anac.gov.br



Se for possível, faça. Se for impossível, tente!




23 de ago. de 2017

Turbinando o brainstorming!


Várias mentes pensando em conjunto, em uma nova solução. De fato, não há ideias ruins no brainstorming. Mas a ansiedade envolvida com a exposição da sua opinião é real e pequenos detalhes podem comprometer a criatividade do grupo. Pensado nisso, a empresa de design IDEO, chegou à conclusão de que o processo de brainstorming poderia ser iniciado por meio da seguinte pergunta: “how might we…?” ou, em português, “como podemos…?”.

Parece básico, mas, segundo a IDEO, não é. A frase exige respostas descritivas e, ao mesmo tempo, indica que esse é um esforço coletivo e que há mais de uma resposta possível, inserindo liberdade criativa e diversão no processo. O Facebook e a Google também usam essa abordagem, sempre tendo o cuidado de criar o resto da frase de maneira cautelosa, sem que seja ampla demais, para que respostas específicas possam surgir. Se sugestões começarem imediatamente, você sabe que acertou no tom da pergunta.

Outra ideia da IDEO para envolver todos os indivíduos e eliminar a ansiedade é apresentar a pergunta e pedir que todos escrevam sugestões em post its logo nos primeiros minutos. Assim, quem está está tocando a reunião pode chamar quem quiser e o processo começa de fato com os presentes se sentindo seguros, incluídos e capazes de construir ideias novas em conjunto com as outras ideias novas apresentadas. Vamos começar?

21 de ago. de 2017

Design thinking para (re)pensar a formação de inovadores no setor público!





O Grupo de Trabalho do Desafio Mobilizador de Formação para Inovação da Rede InovaGov realizou nos dias 14 e 17 de agosto de 2017, duas oficinas com o uso do design thinking com o objetivo de enfrentar este grande desafio para a inovação no setor público e que resultaram em um grande aprendizado conjunto, um maior entendimento do desafio inicial e o estabelecimento de novos pontos de vista.

As oficinas foram realizadas no Instituto Sezerdello Corrêa (ISC/TCU) e na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) reunindo servidores da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério da Cultura (MinC), Advocacia Geral da União (AGU), Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Ministério Público Federal (MPF), Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e ENAP. Também participaram estudantes do curso de graduação em Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB).

Para a semana de 11 a 15 de setembro de 2017 será marcada uma nova oficina para a continuidade dos trabalhos, desta vez com foco em geração de ideias e criação de protótipos!

Ainda no âmbito do Desafio de Formação para Inovação nesta semana (de 21 a 25 de agosto) está sendo realizado um Design Sprint. 

Para maiores informações sobre o Desafio Mobilizador de Formação para Inovação basta enviar uma
mensagem eletrônica para o endereço gtgc.sgp@anac.gov.br


1 de ago. de 2017

Chamada para Inovação e Prêmio Inovação!


O Observatório de Inovação no Setor público (OPSI) da OCDE, em parceria com o Centro Mohammed Bin Rashid de Inovação Governamental (MBRCGI) dos Emirados Árabes, anunciou uma nova Chamada para Inovações e o Prêmio Inovação com o objetivo de divulgar projetos e iniciativas inovadoras de governos e parceiros governamentais de todo o mundo. A OCDE pretende destacar várias apresentações como estudos de caso a serem aprofundados em um próximo relatório, e todos os projetos enviados para a Chamada serão também avaliados para o Prêmio. Os semi-finalistas do Prêmio serão convidados a apresentarem seus trabalhos na Conferência da OPSI a ser realizada em novembro deste ano, em Paris. Em em fevereiro de 2018 , os vencedores serão reconhecidos na Cúpula Mundial de Governo em Dubai - a maior reunião anual do mundo focada em moldar o futuro dos governos através de práticas inovadoras. O prazo para a submissão de propostas é 31/08/17.

25 de jul. de 2017

Tendências de inovação no setor público




Fonte: OECD 

O Observatório da Inovação do Setor Público da OECD publicou recentemente um relatório sobre as formas com as quais os governos estão transformando seus serviços e melhorando a vida dos cidadãos. O estudo identificou seis tendências que estão moldando a inovação na área pública.

Tendência 1. Humanos e máquinas: combinando conhecimento humano
com ferramentas inovadoras

Os governos estão descobrindo novas formas novas de combinar o conhecimento e a experiência de cidadãos com dados gerados por ferramentas tecnológicas para melhorar os serviços governamentais. Um exemplo é o aplicativo Extreme Weather dos Emirados Árabes, que gera um alerta sobre as condições climáticas, informando, por exemplo, se há uma tempestade de areia se aproximando da localização onde a pessoa está. Usando dados de satélite em tempo real e modelos de previsão do tempo, o app é um dos primeiros a se especializar na detecção e previsão de tempestades de areia, que é um grande desafio no Oriente Médio, pois atinge milhares de pessoas com problemas de saúde respiratória.

Tendência 2. Aumentar ou diminuir o zoom: escalabilidade no governo

O setor público está encontrando novos caminhos para promover a expansão da inovação para diversos setores administrativos, lançando mão de pequenos protótipos de iniciativas governamentais. Uma tendência nesse sentido são os laboratórios de inovação em governos, que permitem a colaboração de vários atores do governo e de fora dele para investigar e experimentar soluções inovadoras para os serviços públicos. Os laboratórios de inovação para governos representam uma alternativa à implementação de programas e políticas de grande escala que muitas vezes deixam de alcançar os resultados esperados.


Tendência 3. Cidadãos como especialistas: redefinindo os limites da relação governo e cidadão

Os governos inovadores reconhecem cada vez mais que as ideias podem vir de fora da administração pública. Ao apoiar iniciativas centradas nos cidadãos, os governos podem aprender novas ideias e abordagens, promovendo confiança e inclusão na sociedade. Um exemplo é a iniciativa de agentes de governo aberto em São Paulo, onde os cidadãos ensinam cursos de governo aberto para funcionários públicos. O objetivo não é apenas melhorar a qualidade dos serviços prestados, mas também transformar a cultura do governo para que os cidadãos sejam vistos como parceiros que podem moldar a política e trazer novas idéias e abordagens. Em última análise, isso pode aumentar a confiança dos cidadãos no governo.

Tendência 4. Serviços de massa ou personalizados: a próxima geração de entrega de serviços

Abordagens tradicionais de entregas de serviços públicos está chegando ao fim. Governos inovadores estão criando serviços centrados no cidadão, aprendendo a reconhecer que cada indivíduo tem desejos e necessidades específicas. Ferramentas tais como o design centrado no usuário  e o desenvolvimento ágil estão sendo cada vez mais aplicadas aos serviços públicos. Por exemplo, a iniciativa de Medicina de Precisão dos Estados Unidos leva em consideração as diferenças individuais nos genes, ambientes e estilos de vida das pessoas, possibilitando tratamentos mais eficazes e direcionados para tratar doenças como câncer e diabetes.

Tendência 5. Governo experimental: pequenas apostas com grande
potencial

Para obter um ritmo rápido de mudança, a administração pública está percebendo que precisa experimentar novas possibilidades e rapidamente estabelecer quais abordagens funcionam e quais não. Ao testar e validar novas ideias em uma escala gerenciável antes de difundir e expandir, a área pública pode explorar novas soluções e minimizar os custos. Para fazer isso, é necessário criar uma cultura que permita a experimentação. Por exemplo, a Finlândia lançou uma iniciativa para experimentar e estudar o impacto de intervenções inovadoras. Embora pequenos em escala, esses experimentos têm o potencial de mudar drasticamente os modelos econômicos, bem como a eficácia dos serviços públicos. O governo experimental consiste em moldar o futuro do governo, com evidências.

Tendência 6. Rompendo as normas: repensar a máquina de
governo

Ideias inovadoras que causam um real impacto incluem mudanças na estrutura, pessoas e financiamento do próprio governo. Para construir uma base melhor para a inovação no setor público, os governos estão usando novas abordagens de gerenciamento de recursos humanos e financeiros. Muitas das inovações em um dado setor do governo não se espalham sistematicamente para outros locais de trabalho, elas permanecem trancadas dentro das organizações onde foram desenvolvidas. Para quebrar esse ciclo burocrático, por exemplo, a iniciativa de inovação da Spread da Dinamarca fornece orientação, ferramentas e incentivos para ajudar a disseminar ideias inovadoras de uma organização para outra através do aprendizado e do diálogo entre funcionários públicos.

A inovação no setor público visa implantar novas formas de impactar a vida cotidiana do cidadão. Inovar envolve o rompimento de estruturas antigas e fomenta o uso de novas tecnologias, processos e ideias. Mais importante ainda, a inovação em governos visa criar maneiras para garantir o bem-estar, a segurança e a justiça para os cidadãos, e serve de catalisador para provocar a cocriação, indo muito além dos muros da administração pública.


24 de jul. de 2017

Participe da pesquisa sobre formação para inovação!







A capacitação é um dos grandes desafios relacionados à inovação no âmbito do setor público. Para enfrentá-lo, a Rede de Inovação no Setor Público (Rede InovaGov) precisa da sua participação!

O Grupo de Trabalho do Desafio Mobilizador de Formação para Inovação está realizando uma pesquisa para o levantamento de necessidades de aprendizagem que servirá de subsídio para o desenvolvimento de estratégias de capacitação para as entidades e organizações do setor público. Clique aqui para acessar o questionário.

O GT do Desafio Formação para Inovação também está preparando uma oficina com o uso de Design Thinking que acontecerá no dia 14/08/2017 (a partir das 14h) no Instituto Serzedello Corrêa (ISC) em Brasília/DF para debate do desafio e geração de ideias. E, na semana seguinte (de 21 a 25/08/2017), será realizado um Design Sprint!

Está interessado em participar das oficinas ou contribuir de alguma forma (como informações sobre necessidades de aprendizagem) para enfrentarmos juntos este desafio? Basta responder a pesquisa.

Aproveitamos para pedir que a pesquisa seja divulgada internamente na sua organização, pois quanto mais pessoas a responderem, mais informações teremos para construirmos coletivamente estratégias de formação para inovadores e inovadoras no setor público!

Para maiores informações sobre o Desafio Mobilizador de Formação para Inovação basta enviar uma
mensagem eletrônica para o endereço gtgc.sgp@anac.gov.br
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