Blog da Rede de Inovação no Setor Público

31 de jul. de 2015

Innovating the Public Sector: From Ideas to Impact (OECD)




Em novembro de 2014, a OCDE realizou uma conferência sobre inovação no setor público, intitulada "Innovating the Public Sector: From Ideas to Impact", onde  priorizou um chamamento à ação dos seus países membros, de modo a promover e permitir a inovação no setor público, a saber:
  • Ação 1: Focar nas pessoas
  • Ação 2: Colocar conhecimento para uso
  • Ação 3: Trabalhar em conjunto
  • Ação 4: Repensar as Regras

Para acesso ao relatório completo, acesse o "link" indicado a seguir.

Fonte: https://www.oecd.org/gov/public-innovation/innovating-the-public-sector-conference-conclusions-2014.pdf

29 de jul. de 2015

Pesquisa, Criatividade e Inovação (3M)




Definição atribuída ao Dr. Geoff Nicholson. Considerado o “pai do programa de notas Post-It”, ele foi um dos líderes que mais incentivaram a inovação na 3M.

27 de jul. de 2015

Innovation Experience: Os desafios de fazer a inovação acontecer



Navegando no sítio da Innoscience - Consultoria em Gestão da Inovação, encontrei um "banner" de divulgação da sua mais recente publicação, o "e-book" intitulado  "Innovation Experience: Os desafios de fazer a inovação acontecer", de Maximiliano Carlomagno e Felipe Scherer, sócios-fundadores da referida empresa.

Conforme informações constantes no sítio da Innoscience:

"O conteúdo do ebook foi consolidado ao longo dos últimos dois anos, fruto de experiências práticas de trabalho dos consultores da Innoscience com grandes empresas do Brasil que buscam inovar com resultados.

O ebook Innovation Experience possui 212 páginas e está dividido em 4 capítulos:

1) Construindo conhecimento de base;
2) Como tornar-se inovador;
3) Colocando em prática a inovação; e
4) Aprendendo com os inovadores."

Por entender que o referido documento é de grande valia para o nosso atual momento de aculturação em inovação, divulgo o "link" para prévio cadastramento e posterior acesso ao "e-book" para todos vocês, conforme a seguir.



24 de jul. de 2015

Innovation in the Public Sector: How can public organisations better create, improve and adapt?



O relatório do NESTA "Innovation in the Public Sector: How can public organisations better create, improve and adapt?", foi publicado em 2014 e tem como autor Geoff Mulgan (atual Diretor-Geral do NESTA).

O documento é considerado referência no tema e, em quatro capítulos, desenvolve algumas questões fundamentais, conforme a seguir.

1) What is Public Sector Innovation - And Why Does It Matter?

2) How Can Innovation In The Public Sector Be Made More Effective?

3) How Can Innovation Be Better Organised in Public Services?

4) Crucial Building Blocks For a Systematic Approach To Innovation

Outra novidade é a introdução dos "Sete Estágios da Inovação", que destaco no diagrama acima apresentado e, conforme afirmação constante do documento (Introdução do Capítulo 2), "in verbis":

"The most important task for any public agency or government is to tackle each stage of the innovation process. These each require different methods and cultures of organisation. But the biggest impact comes from linking these all together into a coherent system of innovation".

Fonte: http://www.nesta.org.uk/sites/default/files/innovation_in_the_public_sector-_how_can_public_organisations_better_create_improve_and_adapt_0.pdf

23 de jul. de 2015

Terra! Terra!







Famosa fotografia da Terra, conhecida como "The Blue Marble", tirada em 07 de dezembro de 1979 pela tripulação da missão Apolo 17, quando estavam indo em direção à Lua (foto de divulgação da NASA).


Imagem inédita da Terra, feita em 06 de julho de 2015, pela câmera do satélite meteorológico "Deep Space Climate Observatory (DSCOVR)" ou Observatório Climático do Espaço Profundo (foto de divulgação da NASA).

"A beautiful reminder that we need to protect the only planet we have.Presidente Barack Obama











22 de jul. de 2015

Governo e Inovação nas Empresas



Políticas governamentais eficientes podem ter impacto positivo na capacidade de inovação das empresas de um país, sendo que os principais mecanismos que os governos têm para melhorar o ambiente de inovação são:

1) aprimorar a legislação relativa à inovação;
2) facilitar o acesso ao crédito e aos investimentos;
3) incentivar ações de fomento à inovação;
4) atuar de modo a agilizar e proteger a propriedade intelectual;
5) promover a qualificação da força de trabalho; e
6) analisar o impacto da tributação no desempenho das empresas em relação à inovação e à competitividade, principalmente das pequenas empresas.

De forma preliminar, encaminho informações sobre o contexto da atuação do governo brasileiro no processo de incentivo à inovação das empresas, em cada um dos seis itens supracitados, conforme a seguir.


1) Legislação:

A Lei de Inovação Tecnológica Nº 10.973, aprovada em 2 de dezembro de 2004 e  regulamentada em 11 de outubro de 2005 pelo Decreto Nº 5.563, está organizada em torno de três eixos:

a) a constituição de ambiente propício a parcerias estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e empresas;

b) o estímulo à participação de institutos de ciência e tecnologia no processo de inovação; e

c) o estímulo à inovação na empresa.

Para as empresas, um dos principais benefícios é poder abater no imposto de renda, com base no regime de Lucro Real,  os dispêndios em P&D. Também possibilita obter recursos públicos não-reembolsáveis para investimentos em P&D.

Além da subvenção econômica, a lei estabelece os dispositivos legais para a incubação de empresas no espaço público e a possibilidade de compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, públicos e privados, além de criar regras claras para a participação do pesquisador público nos processos de inovação tecnológica desenvolvidos no setor produtivo.



2) Crédito e Investimento:

O governo federal, por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), promove a abertura de linhas de crédito específicas voltadas à inovação para todos os setores produtivos (via editais da Agência Brasileira da Inovação (Finep).

"Desde 2011, o BNDES, junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e outros órgãos públicos, participa do Plano Inova Empresa. Esta iniciativa tem como objetivo fomentar projetos de apoio à inovação em diversos setores considerados estratégicos pelo Governo Federal.

Por meio do Inova Empresa, são realizados Planos Conjuntos, que consistem em chamadas públicas para a seleção dos projetos que serão contemplados pelos mecanismos de apoio disponíveis pelo BNDES, pela Finep e pelos órgãos públicos participantes."



3) Fomento:

Existem dois grandes prêmios de inovação no Brasil, a saber, o Prêmio Finep de Inovação e o Prêmio Nacional de Inovação (da CNI).

O Prêmio Finep é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. O Prêmio foi criado em 1998 para reconhecer e divulgar esforços inovadores realizados por empresas, instituições sem fins lucrativos e pessoas físicas, desenvolvidos no Brasil e já inseridos no mercado interno ou externo, a fim de tornar o País competitivo e plenamente desenvolvido por meio da inovação. As empresas, instituições e os inventores são aqueles que desenvolvem soluções em forma de produtos, processos, metodologias e/ou serviços novos ou significamente modificados. Em 2014, foram disponibilizados 8 milhões de reais para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria.

O Prêmio Nacional de Inovação, existente desde 2006, é uma iniciativa da Mobilização Empresarial da Inovação (MEI) e é realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).


4) Propriedade Intelectual:

Após algumas leituras, verifiquei que as demandas das empresas em relação às políticas governamentais para a inovação não são relativas somente ao Direito Autoral, mas também são direcionadas ao fortalecimento das políticas de Propriedade Industrial, que integram a denominada política de Propriedade Intelectual.

Conforme o documento "O Estado da Inovação no Brasil" (2015) elaborado pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI / CNI), in verbis: "A legislação brasileira de propriedade intelectual é recente, ampla, e em grande parte em sintonia com as melhores práticas internacionais. Ela é, contudo ainda incompleta. Ainda há sérias omissões e deficiências no ordenamento jurídico nacional e por isso tramitam inúmeras propostas para o aperfeiçoamento das Leis de Propriedade Industrial (LPI) e do Direito Autoral (LDA). (...)".

Assim sendo, e conforme aprofundamento sobre o tema, a referida publicação indica a necessidade de:

a) inclusão na agenda nacional dos Projetos de Lei supracitados;

b) algumas alterações nas competências do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI / MDIC) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA / MS);

c) a modernização e o reaparelhamento do INPI, autarquia federal responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia do direito de propriedade para a indústria, de forma a ser capaz de atender, de forma estruturada e ágil, às demandas por qualidade e prazo exigidas pelo setor industrial brasileiro; e

d) a integração do Brasil no ambiente internacional de Propriedade Intelectual, de modo a contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional, com a adesão a tratados internacionais, (como por exemplo o Protocolo de Madri, para o depósito simultâneo de marcas em vários países) e o estabelecimento de acordos de colaborações técnicas entre o INPI com outros escritórios de PI no mundo, a exemplo do Patent Prosecution Highway (PPH).


5) Qualificação da Força de Trabalho:

Uma força de trabalho capacitada e instruída é o elemento mais crucial para o sucesso da inovação, contudo, encontrar talento de qualidade é um constante desafio para as empresas. É consenso que os governos podem melhorar a qualidade da força de trabalho investindo em educação eficiente (formal, técnica e profissionalizante) e assegurando que as políticas de imigração apoiem em vez de dificultar a inovação.


6) Tributação:

Os representantes do setor empresarial brasileiro, assim como especialistas em inovação e competitividade afirmam, de forma genérica, mas frequente, que “o empreendedor no Brasil é muito penalizado pelo impacto da tributação”, o que indica a necessidade de uma avaliação da questão de forma técnica e que abranja questões como:

a) a redução da alíquota de imposto das empresas;

b) a oferta de créditos fiscais para investimentos em capacitação e educação; e

c) o aumento das deduções para investimentos, principalmente para as pequenas empresas.

20 de jul. de 2015

Capital Ideas: How to Generate Innovation in the Public Sector



O relatório "Capital Ideas: How to Generate Innovation in the Public Sector", foi publicado em julho/2010 e tem como autores Jitinder Kohli (do Center for American Progress/USA) e Geoff Mulgan (à época, da The Young Foundation, atualmente no NESTA/UK).

Além de apresentar um conjunto de recomendações para a adoção de práticas inovadoras pelo governo federal norte-americano, o documento também apresenta mais de 20 casos de sucesso internacionais de inovação no setor público.

Outra novidade é a introdução do "Ciclo de Seis Etapas da Inovação Social", que destaco no diagrama acima apresentado e no texto a seguir transcrito.

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"The Six-Stage Cycle of Social Innovation

Innovation in the private sector follows a process from invention to wide adoption of new goods or services. Social innovation follows a similar cycle and there are six stages from inception to impact.

These stages are not always sequential — some innovations can jump a stage or two — and there can be feedback loops between them:

1. Prompts, inspirations, and diagnoses. Solutions derive from problems. The impetuses for social innovation are therefore often social problems: funding crises, systemic failures, tragedies. These prompts can be founts of creative inspiration, but must be accurately diagnosed in order to identify the root causes of particular problems. New technologies or knowledge can also sometimes act as prompts.

2. Proposals and ideas. Once a problem or a new possibility is understood, social innovators set about generating ideas for solutions.

3. Prototyping and pilots. This is the testing stage. Whether through controlled trials or just running an idea up the flagpole and seeing if anyone salutes, the refining and prototyping process is critical for social innovation. Ideas are battle-tested, supportive coalitions emerge, internecine conflicts get smoothed out, and success benchmarks become formalized.

4. Sustaining. Here, the training wheels come off and the road to long-term viability is paved. That means finding revenue streams, writing supportive legislation, and assembling the human and technical resources to put the air beneath the wings of innovation. The idea often has to become simpler at this stage.

5. Scaling and diffusion. The idea takes off here, reaping social economies of scale through expansion, replication, and diffusion. There is no profit motive to drive social innovation across the globe like in the private sector. Social solutions often require government intervention and public-private partnerships to grow.

6. Systemic change. This is the end-game of social innovation. An idea, or many ideas in concert, become so entrenched that they give birth to new modes of thinking, new architectures, and ultimately entirely new frameworks."






17 de jul. de 2015

Nascemos inovadores? - Maximiliano Carlomagno




Recebi e-mail da Innoscience divulgando a palestra "Nascemos inovadores?" e por entender ser de grande valia para o nosso atual momento, de aprendizados e de definições, divulgo o referido e-mail e o correspondente vídeo a todos.

"No último dia 20/06/2015 o sócio-fundador da Innoscience, Maximiliano Carlomagno palestrou no evento TEDx Mauá sobre o tema formação de inovadores.


Veja 5 coisas que você vai aprender assistindo à palestra Nascemos Inovadores? de apenas 17 minutos:

1) Quais são as 4 Fases da Cadeia de Valor da Inovação e o que ocorre em cada uma destas fases.

2) Por que existem 4 perfis de inovadores e não apenas um único perfil com um conjunto extenso de atributos criativos.

3) Qual o papel de cada um desses perfis no processo de inovação.

4) Qual é o primeiro passo para entender como nos transformarmos em melhores inovadores.

5) Uma ferramenta exclusiva da Innoscience para você conhecer seu perfil como inovador (a partir do minuto 15 do vídeo)."


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=_M4dFliqB1U&feature=youtu.be

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