29 de jun. de 2015
Crowdsourcing Platforms
Atualmente, já existe um conjunto de ferramentas e técnicas desenvolvidas para a implantação e o suporte de iniciativas voltadas à inovação em organizações públicas e privadas.
Uma das plataformas mais conhecidas é a de "crowdsourcing", onde são utilizadas facilidades integradas para a conexão e a interação entre pessoas, para o compartilhamento de ideias, o recebimento de "feedbacks", o lançamento de "challenges", a melhoria da participação e do engajamento das equipes, a customização e o controle de atividades, a construção de conhecimento e a análise de dados.
Nesse sentido, identifiquei que uma das soluções disponíveis no mercado é a oferecida pela empresa Crowdicity (ver "link" a seguir), que possui clientes como a Prefeitura do Rio de Janeiro (?!), as Nações Unidas, a Comissão Européia, a BBC, a École Polytechnique Fédérale de Lausanne, a Procter & Gamble, o National Health Service/UK e a Australian Broadcasting Corporation.
No sítio da empresa há oferta para a utilização de versão de demonstração da "crowdsourcing platform" em questão. (Request a free, personal demo of Crowdicity’s innovation software - See more at: http://crowdicity.com/en/contact-us/#sthash.xDFlnlA5.dpuf)
Sítio Oficial: http://crowdicity.com/en/home/
26 de jun. de 2015
Octógono da Inovação no Setor Público (Innoscience)
As Oito Dimensões da
Gestão da Inovação no Setor Público
A Innoscience Consultoria
em Gestão da Inovação desenvolveu uma metodologia de gestão da
inovação voltada especificamente para o setor público. O Octógono
da Inovação Pública apresenta as dimensões necessárias para
que se estabeleçam ações e deliberações para aumentar a taxa de
sucesso das iniciativas.
1) Liderança
Política e Técnica
É necessário visão
política em fazer da inovação uma bandeira no setor público. A
atividade requer suporte "top-down" para que realmente um processo de
mudança seja colocado em prática. A liderança política garante
suporte para que as lideranças dos diferentes níveis do setor
público possam colocar em prática a estratégia definida. Sem um
programa institucional de governo pouco se consegue mobilizar as
demais lideranças e colaboradores do serviço público. Porém não basta um
programa bem elaborado se não houver um engajamento de mobilização
das lideranças de gestão. São elas que têm a capacidade de tornar
as intenções da liderança política em realidade, suportando as
equipes e mantendo o alinhamento dos propósitos.
2) Diretrizes
Estratégicas
O setor público vive
diferentes desafios e suas prioridades devem ser estabelecidas através de
uma estratégia de inovação bem formulada. Definir um estratégia é
fazer escolhas. Portanto, deixar a inovação sem um direcionamento é
a pior das estratégias. Além de definir prioridades, faz parte da
estratégia a definição de orçamento para suportar as iniciativas
de inovação no setor público. Os gestores públicos
podem inovar em 8 diferentes tipos conforme a ferramenta desenvolvida
pela Innoscience Consultoria.
Serviços:
1- Oferta – introduzir
novos serviços, até então inéditos para os públicos alvo.
2- Desempenho –
desenvolver novidades que aumentem a velocidade ou qualidade dos serviços prestados.
3- Canal – desenvolver
novidades para melhorar a acessibilidade ou mesmo um novo canal para os serviços
existentes.
Organizacional:
4- Gestão: novas abordagens de gestão, organização do trabalho, estrutura
4- Gestão: novas abordagens de gestão, organização do trabalho, estrutura
organizacional e outras, que melhorem o desempenho das atividades executadas.
Processo:
5- Tecnológicas: novas
tecnologias ou novos sistemas de gestão da informação que melhorem o desempenho das
atividades executadas.
6- Custos: são aquelas
modificações de procedimentos ou sistemas de operação que reduzem os custos dos
serviços prestados aos usuários/cidadãos.
7- Comunicação: novos
métodos de promover as organizações, serviços ou maneiras de influenciar o
comportamento dos indivíduos e da sociedade.
Regulatória:
8- Políticas Públicas:
criação de novas políticas de governo e leis que melhorem
significativamente o bem
estar dos cidadãos, o meio ambiente ou a economia.
3) Governança
A estratégia de inovação
define a arquitetura organizacional que irá suportar a inovação no
setor público. Abaixo apresentamos alguns modelos que podem ser
utilizados:
• P & D Orientado: uma visão tradicional de inovação, onde especialistas desenvolvem
uma ideia normalmente de caráter tecnológico. São pessoas
dedicadas que conduzem as diferentes etapas do processo de inovação.
• Participativo: empregados contribuem para resolução de problemas e melhoria
contínua. Esse é o modelo mais democrático que requer envolvimento
e participação dos colaboradores, desde a geração de ideias até a
execução.
• Rede de Inovação: é o modelo de trabalho que envolve "stakeholders" externos à
organização pública, como usuários, universidades, outros agentes
públicos e os cidadãos em geral. Utiliza a lógica da inovação
aberta para as diferentes etapas do processo de inovação.
• Projetos: abordagem por projeto e times. Montagem de força-tarefa com grupo
selecionado de pessoas, podendo ser parcial ou dedicação exclusiva
mas com caráter temporário até a conclusão da iniciativa.
4) Cultura de
Inovação
Criar um ambiente de
trabalho desafiador, que estimule os colaboradores a utilizar sua
criatividade, colaborar com outras pessoas e propor novas ideias.
Passa pelo "layout" corporativo, comunicação interna, estabelecimento
de incentivos, sensibilização e capacitação dos colaboradores e
definição de metas individuais e coletivas. Segundo estudo realizado
por especialistas de Harvard, Insead e Wharton, apenas 1/3 da nossa
criatividade é decorrente de questões genéticas. Os restantes 2/3
são frutos do desenvolvimento pessoal e do ambiente. Na prática
isso significa que as competências relacionadas à inovação podem
ser desenvolvidas e estimuladas em qualquer pessoa. Atualmente existem
treinamentos e ferramentas que possibilitam sensibilizar os
colaboradores para a inovação. Uma vez sensibilizados eles precisam
dominar as ferramentas para colocar em prática a inovação no dia a
dia. Implementar uma filosofia
ou cultura voltada para inovação também requer uma abordagem
estruturada quanto à gestão da mudança. Uma abordagem estruturada
para garantir que as diferentes ações de sensibilização e mudança
de processos venha acontecer é necessária.
5) Processo de
Inovação
O processo de inovação
no setor público inicia na busca por "insights" e vai até a difusão
das inovações desenvolvidas. Pode-se estabelecer uma seqüência de
5 etapas principais:
1- Geração de "Insights":
a partir de problemas, do monitoramento da paisagem tecnológica e de
oportunidades ao qual o setor público está envolvido.
Uma ferramenta importante
para identificação de "insights" é o Mapa da Jornada do Consumidor,
que identifica as diferentes ações dos consumidores de serviços.
Está estruturado para mapear o antes, o durante e o depois de um
consumidor de serviços. Promove uma reflexão sobre as expectativas,
experiências e o que traz satisfação para o consumidor de serviço.
2- Idealização: é a
etapa de geração das ideias, inspiradas nos "insights". Utiliza uma
série de ferramentas para potencializar as novas ideias.
3- Seleção:
classificação, priorização e estruturação das principais
oportunidades. Essa etapa também requer a busca de recursos para
desenvolvimento dos projetos.
4- Experimentação:
etapa de validação dos conceitos, redução das incertezas e
preparação da implementação e difusão.
5- Difusão: etapa
necessária para que os projetos e benefícios sejam acessíveis aos públicos
alvo. Equivale à etapa da comercialização no setor privado porém, no setor público, o foco é a difusão da inovação e dos seus
benefícios.
6) Conexão com
Stakeholders
No processo de inovação
na gestão pública é preciso incorporar a visão da co-criação e
inovação aberta. Dependendo da estratégia de inovação deliberada
deve-se determinar os atores que irão apoiar na busca de "insights",
ideias, validação de conceitos e desenvolvimento conjunto. Além da óbvia relação
com os usuários dos serviços, cabe também à gestão pública se
aproximar das universidades, institutos de pesquisa e da iniciativa
privada para o desenvolvimento ou a incorporação de tecnologias ou
novos componentes. A Innoscience desenvolveu
o canvas da Inovação Aberta, ferramenta visual destinada a planejar
as iniciativas desta natureza.
7) Gestão do
Conhecimento
Uma das principais
matérias primas da inovação é o conhecimento. Esse insumo
importante precisa ser gerenciado de forma adequada para garantir que
a identificação, integração, criação e compartilhamento seja
feito pela administração pública. Os processos
organizacionais, pessoas e ferramentas precisam estar disponíveis e
funcionando para alimentar o processo de inovação. Um dos grandes
desafios da gestão da inovação no setor público é poder
aproveitar bem os conhecimentos já internalizados, assim como criar
os mecanismos de identificação e absorção de novos conhecimentos que sejam
relevantes. Através de uma abordagem estruturada de gestão do
conhecimento cria-se as condições para que haja a internalização,
socialização, externalização e combinação dos conhecimentos
necessários para inovar.
8) Métricas e
Ferramentas
Um conjunto de
indicadores e metas garantem que a avaliação das iniciativas seja
permanente. Podemos dividir os indicadores em 4 grandes categorias:
contexto, processo, estratégia e resultados.
1- Contexto: são os
indicadores que monitoram o quão bem estamos conseguindo criar um
contexto favorável à inovação. Podem estar relacionados aos
investimentos em inovação, envolvimento das pessoas e liderança.
2- Processo: servem para
controlar a eficiência da execução das diferente etapas do
processo de inovação no setor público. Podem estar relacionados à
identificação de "insights", geração de ideias, colaboração com
agentes externos e outros de gestão de projetos.
3- Estratégia: monitoram
o atendimento da estratégia de inovação e o desenvolvimento das
inovações. Pode-se monitorar o desempenho em relação aos tipos de
inovação e ao atendimento das temáticas definidas.
4- Resultados: servem
para avaliar o impacto das iniciativas desenvolvidas pela instituição.
Difusão, melhorias nos serviços e na qualidade de vida, ganhos de
produtividade, satisfação dos cidadãos e dos colaboradores,
reconhecimentos recebidos e outros efeitos socioeconômicos
decorrentes das atividades.
Fonte: http://cmp.innoscience.com.br/report-inovacao-setor-publico/
Fonte: http://cmp.innoscience.com.br/report-inovacao-setor-publico/
25 de jun. de 2015
Primórdios da Inovação na Administração Pública Brasileira
O artigo "A Inovação Presente Na Administração Pública Brasileira", de Sabrina Addison Baracchini, foi reconhecido pelo Prêmio PricewaterhouseCoopers, na categoria Inovação em Gestão da edição de abr./jun. de 2002.
Resumo:
É possível afirmar que estão ocorrendo mudanças no padrão das políticas públicas brasileiras, sobretudo na esfera local de governo. Tais mudanças podem ser entendidas como parte de um processo de construção de novas formas de gestão pública e verificadas a partir de práticas inovadoras na prestação de serviços por governos subnacionais no país. Com o objetivo de discutir a inovação sob a perspectiva de um administrador público, será apresentado um caso prático – premiado pelo Programa Gestão Pública e Cidadania, em 1996 – que exemplifica a ocorrência dessas mudanças.
Obs.: cumpre informar que a iniciativa indicada no artigo e premiada pelo Programa Gestão Pública e Cidadania, em 1996, foi a implantação de programa de Coleta Seletiva de Lixo no município de Belo Horizonte/MG.
Artigo disponível para leitura no endereço eletrônico
http://www.scielo.br/readcube/epdf.php?doi=10.1590/S0034-75902002000200010&pid=S0034-75902002000200010&pdf_path=rae/v42n2/v42n2a10.pdf
24 de jun. de 2015
Servidores são Capacitados para Inovar na Gestão Pública
Material do Curso em: http://www.esesp.es.gov.br/download/apostila_nova_INGP15.pdf
12 Junho 2015

A iniciativa faz parte da capacitação para inovação, desenvolvida pela Esesp, relacionada ao Programa Inoves e dividida nos seguintes cursos: “Inovação na Gestão Pública”, “Inovar para Crescer” e “Espaço de Compartilhamento”. Qualquer servidor do Poder Executivo estadual e municipal pode participar dos cursos, que capacitam para o Programa Inoves.
Aprendizado


A assessora pedagógica da Secretaria
Municipal de Educação de Viana, Sirley Brozinga Zandonadi, também
aprovou o curso. “Os encontros são muito interativos e neles podemos
aprender conceitos que levaremos para as escolas”, disse.
Nova turma
O gerente de Inovação na Gestão e
Cultura Empreendedora e coordenador do Inoves, Manoel Carlos Rocha Lima,
explica que os cursos do eixo de capacitação “Inovação na Gestão”
oferecem suporte conceitual, técnico e comportamental para participar do
Programa Inoves. “É uma estratégia de capacitação que visa à
modernização da gestão pública, estimulando a reflexão e o debate sobre
inovação e favorecendo o intercâmbio de boas práticas”, destacou.
Se você ficou interessado na
qualificação, fique atento. Até o final do período de inscrições para o
Prêmio Inoves (19/07), a Esesp abrirá novas turmas desse curso.
Para se inscrever, basta ficar atento.
O site www.esesp.es.gov.br traz a lista completa de cursos da
instituição. Mais informações nos telefones 3636-6722 / 3636-6713.
Prêmio Inoves
As inscrições para concorrer ao Ciclo
2015 do Prêmio Inoves, que reconhece práticas inovadoras de gestão
pública, terminam em 19 de julho. Podem participar projetos
desenvolvidos por equipes de servidores públicos estaduais e municipais
dos três poderes, do Tribunal de Contas e do Ministério Público do
Espírito Santo que tenham, pelo menos, seis meses de implantação, com
resultados concretos e verificáveis.
Os trabalhos inscritos são avaliados
por uma banca examinadora de especialistas nos temas da estrutura de
categorias do Inoves e os vencedores nas oito categorias receberão
prêmio de R$16 mil em equipamentos de informática, além de troféu e de
ter a sua boa prática divulgada na Revista do Inoves.
Todos os detalhes do prêmio estão disponíveis no site www.inoves.com.br. Inovação na Gestão Pública (prefácio de Miriam Belchior)
Em 2012, a consultoria PricewaterhouseCoopers publicou o livro "Inovação na Gestão Pública", onde destaca a importância da inovação na gestão pública para superar os desafios enfrentados pelos governos e discorre sobre casos de sucesso no setor público brasileiro nas esferas federal, estadual e municipal.
Obs.: O prefácio é de autoria de Miriam Belchior, à época, Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão.
23 de jun. de 2015
There Are Two Kinds of People
O designer e diretor de
arte português João Rocha criou um Tumblr para destacar, de forma visual e criativa, a idéia de
que existem apenas dois tipos de pessoas no mundo (?!). Entendo que o sítio, intitulado "2
Kinds of People”, tem correlação e representa um dos vários sentidos da inovação e, assim, poderia inaugurar um marcador de "Artes" no nosso blog.
22 de jun. de 2015
Inovar é a solução
Joi Ito é diretor do Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) e há várias de suas palestras disponíveis no site TED Talks para conhecermos um pouco mais de seu pensamento.
No link http://www.ted.com/talks/joi_ito_want_to_innovate_become_a_now_ist?language=pt-br temos uma excelente amostra das abordagens que Ito adota, sob o título de "Quer inovar? Torne-se um ´agorista´." O início da fala já é uma surpreendente amostra do paradigma em que a temática de gestão de processos deve se inserir, se não quiser perder o bonde da história. Joi se encontrava trabalhando em Cambridge e sua família estava no Japão, que sofria as consequências de um terrível desastre ambiental. As informações fornecidas pelos meios de comunicação eram insuficientes para tranquilizar os parentes distantes e foi então que Joi resolveu ir à Internet e tentar "resolver as coisas por si mesmo". Da rede de pessoas com objetivos comuns criada formou-se o grupo Safecast, um dos maiores projetos de ciência cidadã do mundo, com uma qualidade e uma agilidade impossíveis de serem alcançadas pelos métodos e abordagens tradicionais, sejam públicos ou privados.
Quando passamos a enxergar "processos" como redes de sincronia para gerar resultados (e não como sequências de atividades) e aceitamos a natural imprevisibilidade associada à vida em vez de tentarmos controlar o futuro, começamos a ter uma visão de "agoristas", concentrando-nos no momento atual.
Problemas complexos necessitam de uma eficiente comunicação e de orientação a resultados para sua resolução - e Ito ressalta que os custos de implantarmos novidades atualmente é muito baixo. Assim, inverte-se o paradigma de buscarmos uma graduação / levantarmos recursos / implementarmos a solução para justamente o seu oposto. A solução visualizada traz os recursos necessários e altera a própria formação das pessoas.
A experiência da cidade chinesa de Shenzen é citada como um exemplo claro de uma situação em que a inovação (design) ocorre junto com a produção - o modelo de produção de telefones celulares é logo encenado e co-evoluído, repetidamente. O novo paradigma de inovação se dá de baixo para cima, democraticamente, sem a dependência das grandes corporações, de forma caótica e é difícil de ser controlado. Dentre os novos princípios de inovação que devemos incorporar, podemos citar:
1) O poder da atração (conectar e fazer uso dos elementos quando for necessário, na forma de redes dinâmicas que nascem, modificam-se e se extinguem);
2) Valorização do Aprendizado em vez da Educação ("Educação é o que lhe fazem; Aprendizado é o que você faz consigo mesmo"). Devemos aprender a aprender, pois sempre haverá conexões, amigos, conhecimento disponível;
3) Preferência à bússola em vez dos mapas (ao invés de planos detalhados, devemos identificar e caracterizar os resultados que fornecerão um forte senso de direção durante toda a experiência).
Uma última mensagem de Joi Ito: "embora o mundo seja muito complexo, o que você tem de fazer é simples; pare de pensar que precisa planejar tudo, estocar tudo e estar totalmente preparado - e se concentre em estar conectado, sempre aprendendo, totalmente consciente e 'super' presente".
Programação do LabWorks 2015
A quarta edição do "LabWorks / 2015", a realizar-se em 09 de julho em Londres, é um evento anual que reúne a crescente rede internacional de laboratórios de inovação, unidades, escritórios e equipes que trabalham dentro e ao lado de governos para criar soluções inovadoras para os atuais desafios da sociedade.
Programação - 09 de julho de 2015:
09.00 Breakfast and Registration
Geoff Mulgan, Chief Executive, Nesta, UK
09.45 Case studies: Labs in Action
To get a sense of the rich diversity of innovation teams and labs currently active across the world we introduce a selection of Labs working on a range of complex challenges.
Introduced by: Paul Maltby, Director, Open Data and Government Innovation, Cabinet Office, UK
- Carolyn Curtis, Chief Executive, TACSI, Australia
- Juan Felipe Yepes Gonzalez, Director Social Innovation Area/Center of Social Innovation, National Agency to Overcome Extreme Poverty ANSPE, Colombia
- Jorge Luis Diaz Gonzalez, Director of Open Participation and Communities, Presidency of the Republic, Mexico
10.10 Debate: Changing the World: Art or Science?
Science-based approaches like the UK’s Behavioural Insights Team, with their emphasis on rigorous testing and empirical evidence, can seem a world away from the more design-based tools used by the likes of MindLab. Can we blend the art and the science of public innovation? Or should we acknowledge the different underlying philosophies of the lab and the studio?
Moderated by: Helen Goulden, Executive Director, Innovation Lab, Nesta, UK
- Christian Bason, Chief Executive, Danish Design Centre, Denmark
- David Halpern, Chief Executive, Behavioural Insights Team, UK
10.55 Refreshment break
11.10 Panel: Poverty, the ultimate Lab challenge?
From the use of Randomised Control Trials pioneered by J-PAL and to the embrace of new tools like open data and design thinking by development institutions (World Bank, UNDP, UNICEF), innovation labs have been at the heart of a new paradigm in development policy worldwide. Are labs yet achieving real impact on poverty? Which parts of the global poverty challenge are likely to fit well with lab methods and what are the lessons in more developed economies for tackling poverty at home?
Moderated by: Kirsten Bound, Head of International Relations, Nesta, UK
- Samia Razaq, Innovations in Poverty Alleviation, Pakistan
- Derek Miller, Director, The Policy Lab, USA
- Mariko Takeuchi, Founding Director, inCompass, Cambodia
- Matt Klein, Executive Director, Center for Economic Opportunity, USA
11.50 Labs, the longer view
What can labs for the common good and the growing global movement of public, civic and social innovation labs - learn from the history of the laboratory, from the heroic pioneers of the Enlightenment to the Bell Labs and Xerox PARCs of the Twentieth century?
Charlie Leadbeater, Innovation Consultant, UK
Introduced by and In Conversation with: Marc Ventresca, Said Business School, UK
12.30 Lunch and Networking
Geoff Mulgan, Chief Executive, Nesta, UK
13.25 Creating Wicked Opportunities: A New Role for Labs
Governments have solved problems in the past through massive mobilisation of resource and brainpower - from Bletchley Park to the Apollo Programme. But are innovation labs the nucleus of a new networked approach, more 'buckshot' than 'Moonshot', with the potential to transform wicked problems into wicked opportunities?
William D. Eggers, Global Public Sector Research Director, Deloitte, USA
13:50 Panel discussion: How the other Lab lives - Learning from the Private Sector
While classic corporate R&D Labs have closed, innovation labs and design thinking have flourished right across the private sector, among Silicon Valley’s new giants through to less typical sectors like finance and retail. What can those involved in innovation for the common good learn from the best in the private sector?
Moderated by: Joeri van den Steenhoven, MaRS Solutions Lab, Canada
- Paul Gardien, Vice President, Philips Design Board, Netherlands
- Nick Lansley, formerly Head of Open Innovation, Tesco Labs, UK
- Andrea Kershaw, Partner and co-Managing Director, IDEO, Singapore
- Denis Weil, formerly Corporate Vice President, Concept and Design, McDonald's Corporation, USA
14.35 Refreshment Break
15.00 Breakout Panel Session 1
A) The Culture of Risk
Innovation, it’s argued, means embracing failure, but risk is still a toxic word in much of the public sector. An 80% failure rate - the norm in the VC world - would for most governments and non-profits seem indefensible. At times when money is tight, how can innovation labs help institutionalise the culture of trial and error. And does the fetishisation of failure create an unnecessary barrier to the adoption of innovation in the public sector?
Innovation, it’s argued, means embracing failure, but risk is still a toxic word in much of the public sector. An 80% failure rate - the norm in the VC world - would for most governments and non-profits seem indefensible. At times when money is tight, how can innovation labs help institutionalise the culture of trial and error. And does the fetishisation of failure create an unnecessary barrier to the adoption of innovation in the public sector?
Moderated by: Andrea Siodmok, Head of UK Policy Lab, Cabinet Office, UK
- Agnes Kwek, Director of Corporate Transformation, Land Transport Authority, Singapore
- Mark Matthews, Management Consultant & Research Fellow at the Australian Centre for Biosecurity and Environmental Economics (AC BEE), Australia
- Paul Taylor, Innovation Coach, Bromford Labs, UK
- Halima Khan, Executive Director, Health Lab, Nesta, UK
B) Mapping the Ecosystem
Labs are one part of a wider innovation ecosystem. Who are the other actors? Universities, Consultancies, Expert Networks and Communities of Practice - and what kinds of partnerships do labs need to be truly effective? How important is the ecosystem to ensure that individual ideas scale and a culture of innovation becomes embedded enough to create wider impact?
Labs are one part of a wider innovation ecosystem. Who are the other actors? Universities, Consultancies, Expert Networks and Communities of Practice - and what kinds of partnerships do labs need to be truly effective? How important is the ecosystem to ensure that individual ideas scale and a culture of innovation becomes embedded enough to create wider impact?
Moderated by: Marco Daglio, Project Manager, OECD, France
- Stephane Vincent, Executive Director, 27eme Region, France
- Chelsea Mauldin, Executive Director, Public Policy Lab, USA
- Ben Williamson, Lecturer in the School of Education, University of Stirling, UK
- Marlieke Kieboom, Lab Worker & Researcher, Kennisland, Netherlands
C) The Politics of Labs
High-level political support is often a vital ingredient in the establishment of Labs and their continuing success. But too close a relationship to a particular politician or party can endanger a Lab’s longer-term project. How should Labs structure their relationship with the political system to ensure relevance but avoid early redundancy? How can Labs involve themselves more in policy innovation, both form Government and Opposition? And do Labs need to become more politically engaged if they are to achieve their longer term goals?
High-level political support is often a vital ingredient in the establishment of Labs and their continuing success. But too close a relationship to a particular politician or party can endanger a Lab’s longer-term project. How should Labs structure their relationship with the political system to ensure relevance but avoid early redundancy? How can Labs involve themselves more in policy innovation, both form Government and Opposition? And do Labs need to become more politically engaged if they are to achieve their longer term goals?
Moderated by: Ruth Puttick, Tony Blair Associates, UK
- Rt. Hon. Lord Maude of Horsham, Minister of State for Trade and Investment, UK Government
- Marco Steinberg, Founder, Snowcone and Haystack, Finland
- Professor Stephen Goldsmith, Director of the Innovations in Government Program at Harvard Kennedy School
- Arleen Foster MLA, Minister of Finance and Personel, Northern Ireland Executive
15.55 Breakout panel sessions 2
D) X-teams and i-Teams
What is the best model for public sector innovation, Adobe’s Kickbox or Lockheed Martin’s Skunkworks? One is built on the idea that innovation can happen anywhere - that if you equip people with the right tools they will be able to ideate quickly and experiment at extremely low cost. The other is more focused on building and diffusing innovation rather than building widespread capacity for innovation. Which is the better template: centralised and dedicated or distributed and open?
What is the best model for public sector innovation, Adobe’s Kickbox or Lockheed Martin’s Skunkworks? One is built on the idea that innovation can happen anywhere - that if you equip people with the right tools they will be able to ideate quickly and experiment at extremely low cost. The other is more focused on building and diffusing innovation rather than building widespread capacity for innovation. Which is the better template: centralised and dedicated or distributed and open?
Moderated by: Shrupti Shah, Director, GovLab, Deloitte, USA
- Nick Charney, Director of Engagement and Innovation, Institute on Governance, Canada
- Stephanie Wade, Director, Innovation Lab, Office of Personel Management, US Government, USA
- Nigel Jacob, Co-Chair of the Mayor's Office of New Urban Mechanics, City of Boston, USA
- Shatha Al Hashimi, Director, MBR Centre for Government Innovation, UAE
E) Cities as Innovation Engines
Cities are proving particularly fertile territory for innovation, from i-teams inside municipalities to civic hacking movements of citizens working collaboratively crosssector to transform their city. What methods and tools are emerging - from open data through civic technology - that allow cities to tap into their collective intelligence and what role can labs play as catalysts in cities’ innovation engines?
Cities are proving particularly fertile territory for innovation, from i-teams inside municipalities to civic hacking movements of citizens working collaboratively crosssector to transform their city. What methods and tools are emerging - from open data through civic technology - that allow cities to tap into their collective intelligence and what role can labs play as catalysts in cities’ innovation engines?
Moderated by: John Gibson, Director of Government Innovation, Nesta, UK
- Gabriella Gomez-Mont, Director, Mexico City Lab, Mexico
- Ben Hecht, President & Chief Executive, Living Cities, USA
- Namrata Mehta, Director, CivicLabs, India
- Carolina Pozo, Secretary General – Planning and Open Government, Quito Municipality - City Government, Ecuador
F) The Impact Imperative
At a time of increasing financial constraints and rising expectations, the question of impact and how we measure it is central to those working on public sector challenges. How do labs measure the results of what they do? What kind of data needs to be collected so that labs can prove their worth? How do we create an alternative metric to the financials of commercial innovation.
At a time of increasing financial constraints and rising expectations, the question of impact and how we measure it is central to those working on public sector challenges. How do labs measure the results of what they do? What kind of data needs to be collected so that labs can prove their worth? How do we create an alternative metric to the financials of commercial innovation.
Moderated by: Lucy Kimbell, Principle Research Fellow, University of Brighton, UK
- Dave Snowden, Founder and Chief Scientific Officer, Cognitive Edge, UK
- Datuk Chris Tan, Director, Big Fast Results, PEMANDU, Malaysia
- Kippy Joseph, Associate Director, Rockefeller Foundation, USA
- Sarah Schulman, Partner, InWithForward, USA
16.40 Refreshment Break
Geoff Mulgan, Chief Executive, Nesta, UK
17.00 Rising to the Challenge
What contribution can Public Innovation Labs realistically hope to make to addressing the grand challenges we face by the end of this decade? What are the major challenges that Labs themselves must solve if they are to realise their potential?
James Anderson, Head of Government Innovation Programmes, Bloomberg Philanthropies, USA
17.15 Reflections and Discussion: Rising to the Challenge
Moderated by: Jesper Christiansen, Research Manager, Mindlab, Denmark
- Xavier Troussard, Head of the Foresight and Behavioural Insights Unit, European Commission, Brussels
- Thuli Radebe, Chief Executive, Centre for Public Service Innovation, South Africa
- Juan Felipe Lopez, Director GovLab, Chile
- Tay Choon Hong, Director, PS21 Office, Singapore
17.40 Closing remarks
Geoff Mulgan, Chief Executive, Nesta, UK
17.50 Drinks Reception and Networking
19.00 Close
Obs.: a programação do evento também está disponível em http://www.nesta.org.uk/event/labworks-2015-global-lab-gathering-london#sthash.x4jktoNp.dpuf